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8.02.2017

A Irene nunca me tinha deixado fazer soro até que...

Filhas, nem imaginam o pânico que se me foi aliviado aqui nesta pequena alma. Finalmente consigo lavar o nariz da Irene, ainda para mais ela que parece ter saído à mãe também na única coisa má que a mãe tem: sofre de alergias. Isto ao ponto de quando fecho os olhos e a imagino, lembrar-me sempre dela de boca aberta para conseguir respirar. Coitadinha. 

Uma amiga minha (abençoada Joaninha) mostrou-me como funciona o Nasopure (não é um post publicitário - quer dizer é, mas ninguém me pagou para falar disto) e fiquei maravilhada. Experimentei e tudo porque sou muito maricas a enfiar coisas no nariz (reparem a especificidade) e até eu consigo lavar um nariz sem fazer birra comigo própria - como faço por exemplo para depilaçar o meu buço em casa. 

Então, a diferença disto para os outros é que a disposição do frasco de soro é horizontal e por isso adapta-se anatomicamente ao nosso nariz ao invés de fazermos imensa pressão vinda debaixo e só depois de fazermos uma amona à narina é que passa para o outro lado. 

Não vos espeto um vídeo de estar a fazer isto à Irene porque, lá está, publicar fotografias dela amorosa enquanto cresce é uma coisa, outra é ver os litros de ranho que lhe saem nem sei bem de onde, mas deixo-vos aqui uma imagem de alguém com um ar demasiado feliz a lavar o nariz. 


Aliás, a moça está tão feliz que em vez de me atirar aos cajús com ar de marota quando me sentir mais deprimida, vou passar a fazer lavagens nasais. Claramente que a moça já tinha o nariz limpo senão não seria aquele jorro de água tão límpido - ela fez batota, mas o ar de felicidade é impagável. Gostaria que ela fizesse publicidades a clisteres com o mesmo ar de quem esteve a colorir aquelas mandalas mindfullness (que é só mais uma maneira de calar malta a fazer desenhos como fazemos com os miúdos nos restaurantes). 

Seja como for, a Irene agora respira bem e a felicidade que se me estampa no rosto quando vejo o ranho todo a sair é idêntica a quando ela come a sopa. Sabem a que me refiro? Óptimo. Aqui vai, então a recomendação para Nasopure)


Para quem usar: 

- Usar com soro fisiológico e não com as saquetas que eles dão - se for para usar nas crianças.

- Pô-los no nosso colo com uma toalhinha para evitar a restrição de movimentos de termos de ir com eles ao lavatório ou ao bidé. 

- Humedecer primeiro o nariz com um spray nasal ou até com duas lavagens com menor pressão e só depois proceder efetivamente à lavagem útil. 


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7.31.2017

Andava a cometer tantos erros..

Agora que tenho mais tempo para ver o que gosto (quando estava casada, os interesses tinham de ser cruzados), tenho visto vários documentários sobre variados temas desde a influência da alimentação na saúde, o descrédito da medicina tradicional, a problemática da fast fashion, alimentação biológica, as verdadeiras causas do cancro, etc.

Neste momento tenho a cabeça a implodir com demasiada informação. Claro que nem tudo o que aparece na televisão é verdade - tal como o que aparece na internet - mas há coisas que não posso ignorar que é o de fazer decisões mais conscientes no que toca à alimentação da Irene (e minha também, pois claro). 

Do que percebi dos vários documentários que li, andamos a ingerir demasiada proteína para as nossas necessidades e as mesmas necessidades podem ser supridas com proteínas vegetais com propriedades mais saudáveis para nós e que não causam uma inflamação imediata no corpo, além de conhecermos a ligação da carne a maiores probabilidades de se contrair cancro. 

Não pretendo retirar a carne da alimentação da Irene, não posso correr esse risco, mas vou diminuir substancialmente, visto não haver necessidade para tal e variar mais frequentemente a fonte de proteínas (com leguminosas, sementes trituradas, etc) e também os acompanhamentos. Reparo que frequentemente lhe dou ou arroz ou massa e que estou a deixar de fora uma enorme quantidade de alternativas que lhe fariam melhor dada a variedade e que também lhe criaria um maior leque de experiências. 



Quero incluir pratos vegetarianos na alimentação da Irene. Quero dar mais amor às sopas em vez de atirar um conjunto de vegetais para uma panela e "logo se vê" o resultado. Cada vez mais me apercebo da questão profilática, do papel da alimentação na nossa saúde e, por isso, tenho que me esmerar mais na alimentação da Irene. 

Outra das questões que me "preocupa" é o leite de vaca. Além de tudo o que está por trás da sua produção - é muito difícil ignorar se tivermos visto e sabido como se processa - e coitadas das vacas e seus vitelinhos (a sério, que horror) - o leite da vaca está programado para fazer com que os vitelos cresçam e muito rápido. Está 100% naturalmente composto para os vitelos com tudo o que isso quer dizer até a nível de pus (sim). É uma fonte grande de químicos desnecessários também porque todos os químicos a que as vacas estão sujeitas passam directamente para o leite e já está provado que a questão do cálcio e da osteoporose foi má propaganda, como dizerem agora que leite é "essencial". Já nem têm nada para dizer e estão aflitos e dizem "leite é bom". 

Há outras opções e mais saudáveis como as bebidas vegetais, há as biológicas e ter em atenção para não terem açúcar - felizmente para isto já estamos todas mais conscientes. 

Estas questões dos químicos também me assustou, desde as propriedades dos vários plásticos com que lidamos diariamente, aos cosméticos, aos produtos de banho, às pastas de dentes ... Estamos constantemente a bombardearmo-nos com químicos que além de ninguém nos dizer o que significam (são nomes complicados), também ninguém nos avisa para as consequências. 

Se andássemos todos nus como antigamente, se prestássemos a mesma atenção ao nosso corpo que prestamos às nódoas na roupa, fios puxados, pequenos buracos, saberíamos melhor o que nos andamos a fazer em vez de escondermos os nossos problemas ou imperfeições de nós próprios. Não falo só a nível estético, claro. 

É-me difícil, sabendo que existem alternativas muito mais saudáveis, não fazer as melhores opções dentro daquilo que julgo saber. 



Por exemplo: os nossos vegetais são sempre do cabaz biológico Biocabaz, o detergente da roupa da Irene é da Rebento, os produtos de banho e escova e pasta de dentes são da Origami Kids e mais de 70% dos brinquedos da Irene são de madeira (até porque combinam com a pedagogia que tanto gosto - Montessori). 

Também nas minhas últimas compras já optei por detergentes ecológicos e de alta tolerância na nossa pele. 

É uma das outras grandes vantagens de morar só com a Irene: faço as minhas escolhas sozinha. Em tudo. 

E se for vegetariana? Ou, pelo menos, se passar a comer muito menos carne? Estou a par de algumas carências nomeadamente de ferro e de b12, mas são facilmente ultrapassáveis. 

E é verdade que algumas das opções são mais caras, mas desde que as fiz que respeito muito mais o que tenho em casa, que não se estraga comida por só encomendar o necessário, que não uso demasiado de cada produto (apenas o necessário) e acredito que poupo também em gastos médicos no futuro. Com tempo e maior organização vou também tentar fazer grande parte das coisas em casa como as bebidas vegetais, os iogurtes, o tofu, etc. 

Estou entusiasmada e motivada. Muito. 

Ando a pensar um bocadinho em tudo e isto de me informar e de fazer escolhas mais informadas dá-me imenso prazer. 

Vocês também? Ou são mais "relaxadas"? 

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Tinha saudades do meu rabo.

Bem sei que nada disto terá que ver com maternidade ou... talvez tenha!

Vamos começar do início. Estão a ler uma miúda que sempre gostou de duas partes do seu corpo: os ombros e o rabo. Por causa da ginástica desportiva ou lá o que era que me fazia andar de maillot e de cabelo puxado para trás com gel e mil e um ganchos, fiquei com um rabo empinadinho e redondinho e desde nova.

Sempre tive orgulho no meu rabo (e nojo da minha barriga - apesar de agora ver fotos antigas e achar que estava tão bem dantes) e comprar/vestir calças era uma tarefa árdua para mim. Tinha as minhas calças preferidas da Mango, que acentuavam as minhas curvas mas que, infelizmente, ao longo do dia ficavam mais largas e ficavam tipo fralda. Como tenho a panca de não repetir roupa numa semana (não consigo usar as mesmas calças duas vezes na mesma semana, mesmo não as lavando), era uma "sofrimento enorme" até voltar a ter as minhas calças da Mango lavadas para ficarem rígidas outra vez e eu voltar a sentir o meu rabo digno de me dar confiança no colégio. A minha mãe não compreendia porque é que eu punha as calças para a lavar sempre que as usava e, se bem me lembro, deu pano para algumas birras. 



Também me lembro de umas calças da Zara - agora horríveis a meu ver - que eu amava. Eram rosa a puxar para o roxo, sem bolsos atrás o que faria com que o meu rabo brilhasse. Parecia aquilo a que me costumo referir com o"cu de preta". Adorava-o. Não eram de ganga e, por isso, notavam-se as cuecas saco de pão da Sloggy que eu usava (e que eram todas iguais). Para que tal não fosse tão evidente e visto que não conseguia pedir à minha mãe que me comprasse calças de fio dental (tal como não consegui durante antes pedir soutiens com aros o que fez com que tivesse a levar com as mamas no queixo alguns anos nas aulas de educação física e me valeu alguns complexos mamários pelas minhas mamas terem uma forma mais tipo pêra e as minhas amigas terem umas mamas redondas), entalava as cuecas entre as nádegas para fingir que eram "fio dental". E lá andava eu toda vaidosa com o meu rabo de um lado para o outro. Agora já tinha duas calças preferidas, que me ficavam tão bem. 

Tenho a sorte de não ter muita - quase nenhuma celulite (tenho uma barriga que dá vontade de me odiar para sempre) - e isso também fazia com que eu me sentisse mais confiante quando usava o meu fato de banho de natação. Eram tão justos que parecia que faziam cinta e, lá está, este traseiro estava numa ordem invejável. 

Não me recordo, porém, de nenhum rapaz ou homem mo ter elogiado. Acho que era uma coisa só minha. Vai-se a ver e nunca tive um rabo jeitoso, mas é o que eu acho. 

Comecei por usar fios dentais da Berskha, aqueles que parecem um atacador e que fazem uma esfoliação anal. Não eram agradáveis e não me favoreciam. Rapidamente percebi que o meu rabo precisava de outro tipo de cuidado no que tocava a roupa interior. 

Vamos andar uns 20 anos para a frente, quase. 

Há uns meses, estava a vestir-me no quarto, ainda estava com o meu ex marido, olhei-me ao espelho e disse: "epá, eu pensava que tinha um rabo grande!". Ao que ele respondeu que não, que nunca tive, mas que gostava dele assim. 

Fiquei triste. A pensar que me tinha enganado a minha pré adolescência e adolescência toda relativamente à qualidade do meu traseiro, mas agora, meses depois ele está de volta. 

Como é que ele voltou? Simples. Voltei a fazer exercício físico e agora volto a ter o meu rabo, orgulho de sua mãe de volta. Ao ponto de não poder usar algumas calças de gangas mais duras por ele não ter espaço. 

Eu aprendi uma lição nós não somos o nosso corpo. Ele está ( e não é) assim. E, se não gostamos, tratamos dele.

Tinha saudades do meu rabo. Já cá está. Bem-vindo meu amor há muito perdido.


Podem falar com o meu PT (#omelhorptdomundo), mas os melhores exercícios para isto, do que tenho aprendido é fazer peso morto e usar elásticos nas pernas e fazer vários exercícios de activação do grande glúteo. 

Sei que é um post a falar do meu rabo, mas nem sempre me apetece falar sobre crianças :)


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7.23.2017

O meu divórcio foi boa ideia porque...

Atenção: não estou a dizer que o divórcio seja sempre a solução. Simplesmente, no nosso caso, estamos confortáveis com a decisão que tomámos. 



  • ... estamos os três mais felizes. Irene incluída.
  • ... posso ver o que me apetecer na televisão da sala.
  • ... posso fazer a sesta na sala se me apetecer e não há barulhos que me acordem. 
  • ... tenho a cama toda para mim.
  • ... o único ressonar que tenho de aturar é o meu e o da Bubbles (nossa gata).
  • ... tenho manhãs e/ou noites de folga, quando ela vai para a casa do pai. 
  • ... não há barulhos a meio das sestas da miúda ou a meio da noite que não os meus. 
  • ... o tampo da sanita agora nunca está levantado.
  • ... não há ninguém a comer gelado enquanto decidi estar de dieta. 
  • ... posso ouvir as minhas músicas e cantar sem ter pena de ninguém e às horas que me apetecer. 
  • ... posso ter privacidade com amigas cá em casa sem ter que aproveitar quando há planos da outra pessoa. 
  • ... não me enervo por alguém não fazer o que eu quero quando eu quero, porque eu sou esse alguém agora. 
  • ... a minha boa disposição só depende de mim e da Irene. 
  • ... há maior lugar para a espontaneidade, sem ter que arrastar ninguém ou deixar alguém pendurado. 
  • ... tenho o melhor lado do sofá, sempre. 



Continuo muito satisfeita com a situação actual, apesar dos momentos de solidão que me têm ensinado muito mais do que estar constantemente a reprimir agressividade ou a tentar controlar a minha ansiedade. Este é o melhor cenários dentro do possível. Sem dúvida.



Coisinhas giras: 

Fotografias - Joana Hall

Roupas - Little Jack Baby Clothes (óptimo para amamentar)

Colar do coração (apaixonada) e brincos - Our Sins 



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7.21.2017

Borrifei-me tanto para vocês!

Ontem sabia perfeitamente que era "o meu dia" de fazer posts. A Joana e eu gostamos muito de escrever, mas levamos isto do blogue a sério - ambas gostaríamos que, um dia, fosse a nossa principal ocupação profissional, digo eu - e, por isso, temos uma espécie de organização interna em que, em princípio, cada uma fará um post por dia. Ontem era o meu dia de fazer um post à noite (e hoje de manhã também por compensar outro dia), mas não quis saber menos de vocês. 

A Irene costuma ficar com o pai à sexta e dormir na casa dele, mas tinha um aniversário ontem. De uma amiga minha da faculdade. Daquelas raparigas que tinham uma vibe demasiado cool para se conseguir gostar delas mas que, depois de a ter conhecido melhor, passei a gostar dela. Não somos muito próximas diariamente, mas acho que sempre nos respeitamos e admiramos mutuamente. Sempre quis mais dela, mas creio que somos as duas muito independentes à sua maneira. Acho que chegou a nossa altura, Susana. :)

Era o meu dia de folga. Muito cansada, deitei-me no sofá até chegarem as compras online e adormeci. Só quem tem gatos percebe o que é adormecer com a areia deles por limpar. É estar a sesta toda com a sensação de que estamos a dormir lá dentro. Foi terrível. Devia ter limpo aquilo primeiro. 

Adormeci, acordei com as compras - só vieram metade das compras, que nervos - e, rapidamente, depois de um banhinho, dei uma segunda demão na maquilhagem. 

Aqui vou eu rumo à Calçada do Duque. Só conhecia a aniversariante e outra amiga da faculdade, a Mónica. Não conhecia mais ninguém do grupo e eram só mulheres. Fico sempre nervosa. Primeiro, por ser uma pessoa nervosa no geral, mas nunca me senti muito confortável perto de mulheres. Insegurança, sim. 

Senti, porém, que era um ambiente seguro. Os 30 são uma idade muito mais calma nisto do território. Estavamos todas lá porque a Susana fazia anos e estavamos todas com vontade de ter uma óptima noite - nota-se muito que não estou acostumada a ir a aniversários e jantares de grupo? 

Juntou-se um grupo em que cada membro tinha mesmo o seu interesse e a sua personalidade. Adorei conhecer cada uma das mulheres daquele jantar. Talvez tenha falado demais, mas é como diz um amigo eu: "eu sou passeada". Tenho muita energia e, quando saio, extravaso. 

Não me senti julgada. Tive uma das melhores noites que me lembre e apetecia-me que este jantar se tornasse uma espécie de de tradição. 

É bom sair. Com mulheres. Jantar. A uma quinta.

Borrifei-me para vocês. Escrever um post não podia fazer parte dos meus planos de ontem, mas a verdade é que me fartei de falar de vocês na mesma, quais são os meus objectivos com o blog, o que vos quero passar e o quanto gosto de sentir que ajudo muitas de vocês a se sentirem menos sozinhas. 

Isto é: borrifei-me para vocês mas não quer dizer que não vos ame.

Não tiramos nenhuma fotografia de grupo, mas fica aqui uma tirada à socapa pela Mariana que faz com que ou este jantar tenha mesmo existido ou eu tenha ido a um restaurante aleatoriamente e tenha pedido para me tirarem uma fotografia tentando enquadrar um pouco de couscous vegetariano. 



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7.20.2017

Fartam-se de inventar m*rdas, mas e isto?

Ah, sim, vamos inventar berços que se embalem sozinhos e incubadoras na sala de jantar (até parece uma ideia engraçada haha), mas não nos vamos focar naquilo que é mais importante e essencial: 

UMA MÁQUINA QUE ENCONTRE BONECOS PERDIDOS PELA CASA.

Já perdi conta (não que alguma vez tivesse começado) às horas que já perdi à procura da porcaria do coelhinho e ontem, da porcaria do mocho da Playmobil. A partir de agora, todos os brinquedos da Necas terão mais de 1 metro e meio. 



Ontem ela fartou-se chorar porque não encontravamos o mocho (já não é a primeira vez que o perde, Grr) e eu fiquei petrificada por não saber o que fazer, um bocadinho como aquelas cabras que se fingem de mortas quando têm medo. "Ui? O que faço agora?" Tenho uma filha que tem convulsões febris e eu consigo agir, mas quando perde o mocho, só me apetece desaparecer, haha. Isto, claro, depois de termos procurado as duas durante meia hora. 

Já sei que vão dizer que sou muito stressada, gosto de pensar que estou atenta ao que considero important. 

Pensei: 
  • Se lhe der outro brinquedo para a distrair, mais tarde irá lembrar-se do mocho e não poderei voltar a fazer o mesmo. 
  • Se disser "não chores" estou a impedir que uma emoção perfeitamente plausível tome lugar até porque chorar é bom, é uma reacção e não o probleama. 



Já sei: 

Vou dizer que a compreendo, que deve estar mesmo triste. Que já perdi coisas minhas e que também fiquei zangada e triste. Abracei-a muito. Mudei-a de divisão e ainda falamos sobre o sucedido e sobre ter cuidado com as coisas de que gostamos. Aos poucos foi parando de chorar e pediu o coelhinho (que sabia onde estava, vá). 
  • Ofereci-lhe o meu colo e ficamos um pouco ali juntas até ela dizer que tinha fome e fomos jantar. 
  • Ficou resolvido o assunto do mocho. Ela já sabe que "desapareceu", apesar de estar lá em casa. Ainda hoje quando disse que tinha uma surpresa para ela, essa foi a primeira hipótese, mas lidou com isso. Gosto de pensar que chorou tudo. 

É como eu agora. Não ando a chorar, mas não vale a pena estar a distrair-me com milhares de coisas para fugir às minhas emoções, para não me aperceber de que já não estou acompanhada. É lidar com isto e não empanturrar-me de ocupações e de coisas. 


Demorei a reagir, mas estou contente com a forma como lidamos as duas com o assunto. Agora, provavelmente, o mocho estará dentro da barriga de um dos gatos ou no aspirador.


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7.18.2017

O pior quando estão doentes.

Não estou já nesta onda negativa, mas quero aproveitar a minha experiência para também resumir um bocadinho o que se passa, se calhar, com todas nós. 

A Irene esteve doente recentemente - ainda está a melhorar - e estive o tempo todo a pensar na quantidade de coisas que me enerva ou que me deixa triste. Claro que, pondo já de parte a questão de os ver doentes e de nos sentirmos impotentes. 

- O Brufen lhe arder na língua 

Ou a miúda tem a lingua geográfica como eu ou então passa-se alguma coisa com o brufen porque até já experimentei misturá-lo n um puré de fruta e ela dá sempre conta. Há algo no Brufen que lhe pica a lingua. 

- Ser super intrusivo pôr supositórios

Não acredito como é que a alternativa ao xarope é dizer "vá, tem que ser" e por-mos-lhe algo no rabo e termos que apertar as nádegas. Nunca me sinto confortável com esta situação. Claro que me salva a vida quando ela acabou de ter uma convulsão, mas nem aí gosto muito. Tenho más recordações e o acto em si é terrível, parece-me. 

- A treta dos paninhos tépidos

O terror de ter que lhes por os paninhos nas axilas ou na testa para baixar a febre. Não consigo. Imagino-me com aquela temperatura toda a obrigarem-me a mergulhar numa piscina. Não faz sentido. Baixo a temperatura do corpo artificialmente, mas o corpo continua a precisar da febre alta, ajuda em quê? Mais depressa a ponho no banhinho em água morninha e vai esfriando... 

- Ter que acordar para dar antibiótico

Aqui não há grandes hipóteses, é assim que funcionam. Tem que se dar os antibióticos a horas, mas caramba. Os miúdos já estão doentes, estão a descansar e além de termos que os acordar... ainda é para despejar um líquido cheio de coisas pela guela abaixo... 


- Não conseguirem respirar

Dormi com ela desta vez, na minha cama, com ela doente. Ouvi-los sem conseguirem respirar e sem podermos fazer grande coisa, a não ser levantar a cabeceira, acordar para assoar, por umas gotinhas. Que nervos. 

- Ela não conseguir mamar

Na altura em que tenho ainda mais vontade de a ter contra mim, de lhe dar miminho (à nossa maneira - claro que há outras) ela não consegue respirar. Por isso dá duas mamadelas, fica irritada e desiste. 

- Não comer

Eu quando tenho febre também perco o apetite, mas não os ver a comer é aflitivo. Não obrigo, ponho-me no lugar dela. Porém, além de a ver tão cansadinha e doente, vê-la emagrecer aos meus olhos ou pegar-lhe no pulso e já não sentir tanta xixa, deixa-me... de rastos também. 

- Ter que ficar em casa

Adorava haver uma hipótese das crianças com febre poderem andar num sítio qualquer e poderem brincar com outros meninos sem se contagiarem uns aos outros. Como se a vida continuasse com a hipótese de ser igual, mas mais calma. Sem prejudicar os outros bebés, claro. Nunca poria a Irene com febre ao pé de outras crianças. 

- Ter que lidar com a merd* dos bitaites

Já não chega termos o coração nas mãos, estarmos sempre alerta, estarmos a dar o nosso melhor em tudo e ainda temos de defender as nossas posturas perante terceiros. O papel de quem nos ama ou apoia, nestas alturas deve ser para nos sossegar e apoiar e não para discutir seja o que for. Eu, mãe de criança com convulsões febris, não dou antipiréticos sempre que passa dos 37º. Dou sempre que a vir muito desconfortável porque febre não é doença, é sintoma e a febre é a maneira como o corpot enta resolver o problema. E mesmo com o efeito de antipiréticos há convulsões, não impedem minimamente que tal aconteça. Simplesmente prolongamos a doença neles e anulamos a reacção natural e positiva do corpo. Porque "a mãe é que sabe" mas também pode estar enganada, nestas alturas passa-se a informação e sai-se de cena e não se incomoda mais. 

- Ter que fazer relatórios a toda a gente

Percebo perfeitamente que toda a gente queira saber como estão os netos, bisnetos, filhos, sobrinhos, primos...  mas aqui pelo meio existe uma mãe que está preocupadíssima, a fazer malabarismo para conseguir brincar, cozinhar, tratar, mimar uma criança (no meu caso que, quando a Irene está comigo, sou só eu ainda pior). Se puderem falar uns com os outros sempre é mais fácil ou, então, ter paciência, calma e compreender. 

- As limpezas ao nariz e a negociação dos medicamentos

Estes procedimentos super desconfortáveis não tornam as coisas melhores, sniff. 

Pronto. Apeteceu queixar-me. Já me sinto melhor. Mais alguma queixa? 

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7.17.2017

20 minutos inconsciente.

As duas. Já vos explico porquê. 

Às 4 da manhã da quarta-feira passada, a Irene acordou com febre baixa mas a queixar-se de dores no pipi. Não a consegui readormecer. Dei-lhe algo para baixar a febre e adormeceu. Quando acordou - com febre já a subir - voltou a mencionar dores no pipi. 


Tenho, de vez em quando, infecções urinárias terríveis. Tive de dar atenção, ainda para mais sendo a primeira coisa que me disse assim que acordou. 



Fomos às urgências, saímos de lá com um parâmetro positivo para infecção urinária, antibiótico e vigiar a febre. Assim foi. Fiquei em casa com ela. 


Por volta das 22horas ouvi barulhos muito fortes, pensei que era a miúda toda irritada por não conseguir respirar - super entupida, parece alérgico - e, então, estar a virar-se zangada de um lado para o outro. Eram, porém, barulhos ritmados e pareciam até mecânicos. 

De repente fez-se luz: 

"Joana, a tua filha tem convulsões febris!". 

Quando lá cheguei, ela estava de barriga para cima, de olhos fechados, sem conseguir respirar. Já tinha parado o som que tinha ouvido pelo intercomunicador. Virei-a para o lado esquerdo e tentei falar com ela. Não me respondia. De olhos fechados, com as mãos a tremer em movimentos cíclicos e a fazer estalinhos com a boca, mas desta vez sem revirar os olhos ou sem se espumar. 

Tinham-me dito que era possível que numa convulsão com mais de 5 minutos já pudessem existir danos cerebrais. Isto depois de eu já ter dado o primeiro ansiolítico e de não ter feito efeito.  Com o pânico e enquanto dizia a mim própria "ela era demasiado perfeita para ficar tudo assim", resolvi dar-lhe mais um que também não fez efeito. Desesperei e liguei para o 112. 

Demoraram 6 minutos a atender-me. Quando olhei para o relógio já tinham passado 20 minutos em que a miúda não me respondia, não abria os olhos, não chorava e só tremia. Comecei a temer o pior. Eu a tentar dizer-lhe que está tudo bem enquanto não me conseguia mentir. 

Quando desliguei a chamada, demasiado tempo depois, voltou a si. Desatou a chorar, assustada. Ela e eu. As duas. As duas sozinhas. Ela tinha voltado. Estava completamente mocada do ansiolítico e também da própria reacção do corpo, mas mexia as mãos e os pés. Talvez o anti-pirético tivesse feito efeito. 

Chorei e chorei. Os bombeiros chegaram, naquilo que me pareceu uma hora. 

Cuidaram dela e de mim e levaram-nos a Santa Maria. Isto com a Joaninha, o novo membro da família (<3 uma amiga muito especial que nos tem apoiado muito), a cuidar de nós. Chegamos às urgências, foi vista. Tudo ok. Mandaram para casa. 


Estou a poupar-vos aos pormenores sórdidos. Ainda estou mecânica. Ela tem estado doente desde 4ª feira sem conseguir respirar em condições e sempre com febres altíssimas, não consigo ter uma escrita que não seca. 

Agora, dias depois, talvez não tenha tido uma convulsão febril de 20 minutos, mas uma de dois, seguida de 18 minutos de subida de febre tão alta que só tremia de frio até o ben-u-ron fazer efeito. Mas, para mim, todos os segundos daqueles 20 minutos foram reais e julguei que a minha filha nunca mais iria ser aquela que conheci.



Foi o meu maior susto até agora. 

Caramba, porque é que quando parimos, também nos sai o coração com eles? 


Nota: Um beijinho enorme à médica que parece a Jasmine do Aladino que nos atendeu nas urgências do Santa Maria. Aos restantes já agradeci com tudo o que tenho. Um beijinho ao bombeiro giro que também me soube acalmar, dizendo que eu podia chorar. Chorei. 


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7.12.2017

Não estou aqui a crucificar ninguém, de todo, mas…

Acho que a reportagem do ano passado da SIC sobre açúcar serviu de "abre olhos" para muitas de nós. Para mim, que já estava informada sobre a questão do açúcar, serviu para que eu percebesse que muitas das mães que dão açúcar aos filhos estão convencidas de que estão a tomar as melhores opções dentro das que existem. Houve uma mãe que, ao dar um refrigerante de laranja, se não estou em erro, disse "mas ao menos é fruta" ou algo do género. 

Não estou aqui a crucificar ninguém, de todo. A Irene calha, de vez em quando, comer um chocolate, uns smarties ou, quando vai a uma festa de aniversário, bolo e algumas gomas. Confesso que levo algum tempo até decidir que não posso controlar tudo mas depois descontraio. 

E é neste espírito de descontracção que vos escrevo. Visto que não podemos controlar tudo e que temos de fazer compromissos (quanto mais tarde introduzirmos os açúcares, do que li, melhor), há que saber fazê-los, para não dar refrigerantes com gás e julgarmos que passam por sobremesa saudável. 

Sinto que não podemos ficar para sempre reféns das nossas rotinas e que se tornem motivos de ansiedade caso não haja, por exemplo, sumos biológicos no supermercado da aldeia onde estamos a passar férias. 

Além disso, mesmo para nós, que estamos sempre "de dieta" ou numa fase de "pré-dieta" temos alturas em que nos apetece "alargar horizontes". Em vez de fazermos o pior, porque não fazer a melhor escolha? 

Quando sinto que tenho de beber um refrigerante - às vezes apetece-me - já sei qual é o que tem menos açúcar de todos e é o Lipton Chá Verde. 

Já nem consigo, sinceramente, ingerir de outro tipo. Os refrigerantes com gás agora deixam-me indisposta (já para não falar do peso na consciência). É a minha melhor opção quando preciso de tomar uma!


Estou a aprender a relaxar cada vez mais e isso significa abraçar as excepções - não implica é que nos desgracemos ;)




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*post escrito em parceria com a agência de comunicação

7.11.2017

Top 10 do Pior de Ter Filhos

Acho que tenho andado muito positiva por aqui e não quero tornar-me daquelas mães todas cor-de-rosa que parece que não têm problemas na vida ou que a Irene é a filha perfeita, mas há fases, há coisas e momentos. E se muitos já passaram, outros virão.

Fiz um directo convosco ontem para falar deste assunto e "escreveram" este post comigo (obrigada), aqui vai, pela minha ordem, o TOP 10 do pior de ter filhos. 

Fotografia The Love Project
Vestido Moki & Mar


10 - Queda de cabelo 

Epá, como se já não chegasse termos o pipi ou a barriga todos esfrangalhados, ainda temos que lidar com o facto da nossa testa ter mais área que um campo de futebol. Se já nos andamos a sentir como se tivessemos chafurdado todos os dias num balde de banha de porco, ainda nos espetam com a cara toda uns 20 cms abaixo do que seria suposto. 

Durante a gravidez não perdemos cabelo, acontece por motivos hormonais. Não se encham de produtos desnecessariamente. Eles voltam a crescer. 

9 - Eles crescerem tão rápido

Por um lado considero uma benção porque a fase de recém nascido me custou muito e só queria que acabasse. Por outro lado, a Irene já está uma mulherzinha e custa-me um bocadinho que o tempo não volte atrás (e que, nessa viagem ela estivesse a dormir, caladinha, sem me azucrinar). 

8- Gerir a divisão de tarefas entre pais

Foi o que disse no directo ontem. Há que tentar deixar claro quais são as funções e a participação de cada um logo no início para depois, quando se tentar mudar os papéis, não apanharmos más surpresas. A questão da "justiça e igualdade para géneros" não tem que funcionar para todos, mas encontrem o que funcionar para a família e vos deixe a TODOS mais felizes. 

Leiam este texto brilhante da Joana Paixão Brás: "Os pais não têm que ajudar"

7 - A árdua tarefa de amamentar

Muito ligada ao ponto 5. Um questão muito íntima. É uma árdua tarefa porque exige muito trabalho e dedicação, muita paciência e, às vezes, sacrifício. Muita informação e auto-controlo. Porém, não tem que doer: procurem ajuda de especialistas e certifiquem-se que têm a melhor experiência possível se esse for um objectivo para vocês e para o vosso filho. 

Leiam aqui tudo o que já escrevemos sobre amamentação. 
Peçam ajuda a especialistas como na Clínica Amamentos, na Linha Vamos dar de Mamar, nas Redes Amamenta. Simples busca no Google que poderá mudar a vossa vida. 

Fotografia Joana Hall


6 - As mudanças no nosso corpo 

Não tenho muita ligação a este ponto porque nunca tive um corpo do qual gostasse muito. Pelo que "mais um bocadinho aqui e ali" não me deu vontade de me atirar de um 4º andar - só de um r/c, vá. Porém, conheço muitas mulheres que, até apavoradas por este assunto, não conseguem saber se querem ou não ser mães. O corpo muda, mas podemos, a seu tempo, melhorá-lo também. Passados 3 anos da Irene, consegui encontrar espaço para ir 4 vezes por semana ao ginásio. Talvez também consigam - espero que sim. 

5- Falta de liberdade 

Sim. E sentimento de culpa por sentirmos que precisamos dela. É verdade. A gravidez não acaba ao fim de 9 meses. A gravidez é um estado que se prolonga e cujo parto vai acontecendo devagarinho ao longo do tempo. A sorte é que já não temos que os ver só na ecografia e o retorno vai sendo cada vez maior com carinhos, sorrisos, conversas, perguntas... Está feito para que as recompensas igualem os desafios - digo eu. 

4 - Gerir a opinião alheia

Tanto a nossa insegurança como a dos outros faz-nos falar muito, duvidarmos muito de nós e pouco de quem fala. Paremos para resolver as nossas questões e para as tirarmos a limpo porque a melhor "arma" - para deixarmos de estar tão vulneráveis aos encontros com pessoas (muitas das vezes até bem intencionadas) linguarudas que nos põem bichinhos na cabeça e que muitas vezes foram outras que os meteram nas delas. Existe leite fraco? Não. Por exemplo. 

3 - As doenças  

Pior do que ver aquela fonte enorme de energia e de luz, apagadinha... sem podermos ajudar com mais nada a não ser beijinhos e xaropes? Não há. Sentir esta incapacidade de fazermos o nosso papel é terrível. Porém, conseguimos ter mais tempo com eles para lhes mostrarmos que estamos aqui e que cuidamos deles, para sempre. 

2- Choro incontrolável 

Ainda hoje tenho pesadelos com isto. Com o choro que a Irene tinha ao final do dia porque sim, porque estava hiperestimulada, porque já tinha sono, porque o cortisol tinha subido demasiado e porque ainda não tinha ferramentas de auto-regulação. Sinceramente, resolvi tudo quase sempre com a mama na boca. É uma das melhores coisas de amamentar. A mama serve 90% das vezes, não andamos tanto aos papéis, mas quando andamos... elouquece-nos e é mesmo suposto que assim seja, sabem? Está tudo feito para que sintamos urgência em cuidar deles. As mães estão programadas para isso hormonalmente. 

Nos recém nascidos há algumas dicas para interpretar o choro deles, ajudou-me imenso, a Irene chorava exactamente como dizem aqui

1- Privação de sono 

É.a.piorzinha.coisa.pela.qual.passei.desde.que.nasci.e.acreditem.que.já.tive.alguns.dissabores. É uma morte lenta. É algo que nos vai chupando vida, vontade, côr, felicidade. Que só não nos apaga o amor por eles, mas que quase que nos tira a paixão. É um sentimento enorme de injustiça. Como é que o nosso próprio bebé nos corta os sorrisos? Ser mãe é duro. É mesmo. 

Leiam tudo o que já escrevemos sobre sono aqui.

Aconselho "Os Bebés também querem dormir" da Constança Cordeiro Ferreira e/ou marcarem uma consulta com ela, se sentirem que precisam de ajuda. 


Mudariam a ordem? Querem contar-me mais? :)


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