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7.31.2015

A mãe sugere - Quarto dos Miúdos (#01)

É certo que o quarto da Isabel é o mais lindo de todos (post). Não é, mas gosto de muitos pormenores e foi das coisas que mais gostei de preparar antes da chegada. O quarto e arrumar a roupa, cheirosa, nas gavetas, por tamanhos e cores. Ficou como eu queria, simples, com tons neutros para os primeiros anos, para não cansar muito.

Mas o Pinterest dá comigo em louca! Vejo com cada coisa linda que me dá vontade de ter 10 filhos (e dinheiro, já agora) só para ter 10 quartos diferentes (estou a ser irónica, ok?).

Tanto gosto de um estilo mais romântico e vintage, como do estilo escandinavo (então para rapazes, adoro!). Gosto de quartos maioritariamente brancos (dava um dedinho para ter um dia chão branco em casa), com detalhes de cor, mas também gosto de quartos coloridos, preferencialmente em tons pastel.

Ficam as sugestões para quartos de miúda coloridos, com cores pastel ou com cores vivas:







Gosto especialmente deste, em tons pastel e com a minha cor preferida: verde-água. 











 













Gostam de algum?

As próximas sugestões serão de quartos de miúdo, a preto e branco, com alguns detalhes de cor. :)

7.27.2015

É um dos meus maiores medos

E já o era, ainda antes de ser mãe. Um dia, estava eu em Coimbra, entrevistei um senhor que tinha mudado de vida. Tinha decidido voltar a estudar. Tinha ido tirar um curso superior e ainda ia tirar um mestrado. Esse senhor carregava uma luz enorme, era contagiante, dono de uma voz muito serena. Esse senhor tinha perdido uma filha, que tinha sido atropelada por um carro. Não tenho a certeza do nome, acho que se chamava Leonor, e teria pouco mais de quatro anos. Foi a única reportagem em que chorei. Tentei controlar-me, mas foi mais forte. A mulher estava grávida novamente, de uma menina. Chorei mais um bocado, tentando disfarçar, muito a custo.

Não sou pessoa de grandes medos, não me deito a pensar nas coisas terríveis que nos podem acontecer. Basicamente, pode-nos acontecer tudo, mas não vale a pena vivermos atormentados, nem perdermos tempo com más energias. Não devemos sequer passar-lhes as nossas ansiedades, nem agrilhoá-los, superprotegendo-os. Eles têm de cair, têm de correr, subir a árvores. Mas... 

Mas... as histórias de atropelamentos em crianças mexem muito comigo. No outro dia li, no site do Correio da Manhã, mais uma desgraça (tenho de parar de seguir aquela compilação de desgraças no Facebook urgentemente). Tenho algum medo. Por isso, quando tiro a Isabel da cadeirinha no automóvel, não a ponho no chão. Não a deixo andar nos parques de estacionamento, vou com ela ao colo até uma zona de conforto. Não ando com ela ao meu lado em ruas muito movimentadas, vai ao colo, no marsúpio ou vai no carrinho. Não por enquanto.

Um dia, terei de conseguir. Não sabia bem que estratégia usar, além de muita conversa, de alertar para os perigos (que, bem sabemos, nem sempre é suficiente) e vi esta solução. Não resolve tudo, mas achei de génio: fazer daqueles momentos de espera, enquanto não conseguimos ter tudo a postos para sair ou entrar no carro, um jogo com os filhos. É quase como jogar ao Stop ou ao Mamã, dá licença. Parece-me que os miúdos devem alinhar nisto.


7.20.2015

A mãe sugere - Parque dos Poetas, em Oeiras

Este passeio já aconteceu há um século e meio, mas estava agora a ver as fotografias e lembrei-me de vos fazer esta sugestão.

Já fui lá passear com a Isabel algumas vezes, mas só desta vez levei a avó. Quando lhe disse que podíamos ir ao Barrigas de Amor, disse logo "já vi na televisão, sei muito bem, é em Oeiras. É muito bonito, as grávidas pintam as barrigas". Pronto.

Depois de uma sesta de três horas da Isabel (e nossa também, uma maravilha!), lá fomos ao Parque dos Poetas, em Oeiras, apanhar os cartuchos da festa (sim, porque já estava quase, quase no fim). Foi um lusco-fusco, mas deu para passear por lá um bocado. A Isabel ainda viu os póneis e a bisavó ainda conseguiu ver as estátuas dos poetas e ler os excertos dos poemas. Ficou encantada com o jardim, temos de lá voltar para um piquenique. Ao ver uma senhora muito, muito grávida na fila disse espantada que a senhora anda ia ter ali a criança. Sempre espirituosa a minha avó. E talvez tenha falado um bocado alto demais. Talvez...


 










Vi agora que foi no dia 5 de julho. Afinal não foi há um século e meio, mas a nossa vida com filhos avança de uma forma vertiginosa. Ia jurar que tinha sido há mais tempo!

6.27.2015

A mãe sugere - Kids Race, no próximo sábado!

Nunca gostei de correr, pelo menos que me lembre. Talvez gostasse com três ou quatro anos, mas quando estava no ciclo ou no secundário, correr por obrigação chateava-me. Ficava com dores de burro, a boca ficava a saber-me a sangue (nunca ninguém me explicou porquê), achava estúpido ter de dar voltas e mais voltas à escola. Nesse tempo, as coisas divertidas que seria possível estar a fazer! Jogar volley, fazer escalada, ginástica... Gostava muito de desporto e até não me safava mal, agora correr, não obrigada! 

Até hoje. Agora posso dizer que gosto de correr, apesar de achar dificílimo (mas cada vez menos difícil). Gostava muito que a minha filha me acompanhasse (conheço uma mãe que vai correr 5 km com o filho, de 8 anos, para a marginal e acho o máximo).

Hoje em dia, estima-se que 1 milhão e meio de portugueses corram e quantos mais, melhor. Por isso, achei a iniciativa Kids Race muito, muito interessante. Porque é de pequenino que se torce... vocês sabem.

A segunda edição é já sábado, dia 4 de Julho e as pessoas grandes e a mini-pessoa cá de casa vão. As sobrinhas também. Acho que vai ser muito giro. Além das corridas, tem matraquilhos, trampolins, jogos tradicionais, pinturas faciais, magia, artes marciais, ciências... um sem número de actividades giras, para toda a família.

Para saberem como se inscreverem, vejam aqui. É sábado, das 10h às 13h, no Estádio 1º de Maio (INATEL), em Lisboa. Encontramo-nos lá? Se nos virem por lá, por favor, percam a vergonha e venham dizer um olá!


*Fotos Kids Race

3.31.2015

Não há saco!!!

Não há saco para tantos brinquedos espalhados pelo chão da sala.

Eis que uma alminha iluminada pensou numa solução.



Isso filha, a girafa no sítio da tartaruga. Boa, boa!


Concentração. Ou cocó.



Que filha inteligente que eu tenho. 
Meia hora a dizer-lhe para não enfiar a cruz no quadrado e ela vai de insistir. 
Sai mesmo à mamã.


E ainda se ri, a safada, antes de levantar o rabo para fecharmos o saco em cima do qual estava sentada. Parece um tapete, mas é um saco.


"Tudo arrumado antes de ir dormir! 
Assim pode ser que os meus pais tenham tempo para me dar um maninho!"


"Tão giro!"


"Está escuro aqui. Mãaaaae"


Saco da Bica Kids

3.01.2015

a Mãe sugere (#02) - Tartaruga Psicadélica

Fartas do barulho do mobil deles? Já não podem ouvir as caixinhas de música e ter que lhes puxar a corda?

A minha madrasta ofereceu isto à Irene. O meu irmão Tiago tem isto desde pequenino e ainda hoje adora (já tem 8 anos).



Se calhar até já conhecem, mas eu só conheci por ter visto no quarto do meu irmão Tiago nas vezes em que ia jantar a casa do meu pai. 


                                    


É uma tartaruga, a pilhas. Não, não é só. Além de ter três cores de luzes "de presença" (embora fortes quando as pilhas estão no auge), a luz faz com que as estrelas da carapaça fiquem projectadas no tecto do quarto. Adoro, adoro. A Irene também. Ela é um bocadinho totó porque, durante uns tempos, desmancha-se a rir sempre que aquilo está no modo de trocar de cores entre si, mas depois acalma-se. 

Não tem música, o que é óptimo. Entretém e não excita muito. Ela já adormeceu com isto ligado várias vezes e aquilo desliga-se sozinho passado algum tempo (não sei quanto). 




A minha madrasta encomendou neste site, mas já vi à venda umas com um aspecto bem rasquinho (mas, na volta fazem o mesmo) na Alle Hop. 


2.26.2015

A minha mãe acha que fui trocada à nascença

Não a minha. A da Sara.

A Sara é esta criatura amorosa que aparece neste vídeo:


Hahaha. Bri-lhan-te. Adoro a dúvida escatológica desta miúda. Ora bem, a Sara cresceu e é a ilustradora deste fantástico blogue, o ponto alto da carreira dela, obviamente.

Nos tempos livres, colabora com jornaizecos, tipo o Público, ilustrou livros da editora do apresentador Fernando Alvim, coisa pouca.

E agora, dia 6 de março, a Sara-a-dias vai lançar o livro "A minha mãe acha que fui trocada à nascença", uma mini-enciclopédia ilustrada. Nesta novela auto-biográfica, podem chorar a rir com as peripécias de uma das pessoas mais divertidas que eu conheço! Desertinha para que chegue o meu, oubistes, Sara?!

Entretanto, podem segui-la no Facebook e comprar o livrinho aqui no site da editora, que já está à venda.

2.13.2015

a Mãe sugere (#01): Autocolantes Ardósia

Acho que isto é giro para as mães mais práticas como eu e para as mães mais pipis com a decoração como a outra Joana. Acho que pode ficar giro no quarto deles com pequenos recados, na cozinha (como é no meu caso), na sala, etc. Juntos de maneira a parecer um quadro grande ou separados. Direitos ou tortos, sei lá.




Comprei isto há alguns anos para pôr na cozinha e para me deixar recados motivacionais. Escrevia coisas como: "Disseste que ias correr, gorda de merd*", "escreve mais stand-up!", "compra bolachas", etc. 

Agora, já que tenho uma vida menos triste, decidi dedicar os quadros à família. Pelo menos até a senhora que me ajuda a passar a ferro me esborratar aquilo tudo com a camisola. Enfim, escrevo outra vez. 

Não acham giro? Acho que dá para matar um pouco aquela "tesaneira" que tinhamos de ir ao quadro quando éramos mais novas e queríamos escrever tudo direitinho. Era só eu? Não, pois não?

Pronto. Dei-me ao trabalho de virar umas quantas páginas num site para ter aqui o link direitinho dos autocolantes. Só porque vos amo. E porque a miúda está a dormir, claro. Senão estaria a borrifar-me para vocês. Com muito carinho, claro.

Está aqui o link. 

Alguém gostou da ideia? Não tenho jeito para estas coisas de decoração, mas sei lá. Pode ser que alguém goste.