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12.12.2017

Tudo o que queria saber e não quis perguntar sobre amamentação.

Há tanta coisa que não sabemos antes de amamentar e que, às vezes, nem durante. Pus-me no meu lugar antes de amamentar e tentei esclarecer-me sobre algumas coisas. Espero que seja útil :) 


"A filha da Joana tem 4 anos e só mama?"

A amamentação vai mudando ao longo do tempo. Tem fases em que a criança ou o bebé podem pedir mama mais vezes e outras menos mas, creio que o habitual (e não "normal", porque sei lá eu) é que as mamadas vão diminuindo com o tempo, apesar de não ser linear. Neste momento, com quase 4 anos, a Irene só mama ao deitar da sesta ao fim-de-semana e antes de adormecer para a noite. 

"Dói muito amamentar, não é?"

É e não. Não é suposto doer. Há mulheres que têm experiências só fabulosas com a amamentação e há outras que nem tanto. Se dói é porque há algo a corrigir como a pega, por exemplo, ou até poderá ser da formação da boca do bebé. Importante pedir ajuda asap para não comprometer a amamentação junto de especialistas da amamentação. Procurem por Rede Amamenta ou Clínica Amamentos, por exemplo. Uma simples pesquisa no Google poderá ajudar e muito (a vocês ou a uma amiga, por exemplo). 



"Quando depois estás na cama ele fica cheio de leite?"

Ahah! Isto seria mais ou menos como faria a pergunta. Se, quando estamos a fazer amor, nos sai leite pelas mamas ou não. E a verdade é que sim e não. Depende da fase da amamentação, por exemplo. Se a amamentação ainda não estiver estabelecida,  nalgumas mulheres é provável que saia leite mesmo sem manuseamento. A hormona que ejecta o leite é a mesma do "amor", por isso... Noutras fases da amamentação, com manuseamento poderá sempre sair, claro, mas já não "interferirá" tão directamente. Pus o "interferirá" porqueeeeeee há gostos para tudo e não sou ninguém para julgar, ahah. 

"A que sabe o leite?"

Já provei, já. Lembro-me de não ter ficado chocada. É o que é, faz sentido. É doce, por exemplo. É normal que eles gostem tanto também pelo sabor (que vai mudando consoante os alimentos que comamos e, por isso, há estudos que dizem que os bebés amamentados poderão ter maior tolerância a novos sabores). 

"Tem-se mesmo de usar aqueles soutiens muita ridículos?"

Calllma! Nem todos são ridículos, mas aconselho vivamente a que usem. Quem amamente, conhece todo um novo significado para a palavra "disponibilidade" e ter um soutien que não nos enerve é fundamental. Mesmo em casa usei soutien nos primeiros tempos porque não ganhava para andar sempre a tocar a camisola com imenso cheiro a leite azedo e punha daquelas almofadinhas absorventes nas mamas. 


"Não tenho bicos nas mamas, o bebé vai mamar onde?"

Eu também não tinha. Os meus mamilos pareciam um pires de uma bica (sexy ahah) mas, com o tempo, o bico foi-se formando. Além de que há técnicas para os ajudar a fazer melhor a pega no mamilo, mesmo que ainda não se tenha o bico. Agora, meninas, 'tou cheia deles! haha Só ainda amamento por causa disso. 

"As mamas depois vão para o galheiro, não vão?"

Vão mais ou menos. Depende. Com um desmame natural tenho reparado que as mamas passam também elas por fases e não estão como estavam antes de amamentar (adeus meus 27 anos e tetinhas rijas que pareciam maçãs verdes), mas não tenho vontade de me esconder se for para trocar de roupa algures ou para fazer o sweet love. 

"Toda a gente que amamenta não dorme?"

Not true. Há bebés amamentados que têm um ritmo de sono já confortável para os pais e há bebés a biberão que nem por isso. Não sou especialista (sou da #teamconstançacordeiro), mas acredito que terá mais que ver com a segurança de cada bebé e dos hábitos, sejam eles através de que meio. Leiam aqui que a Irene não dormiu a noite toda até aos 3 anos. Além disso, para quem amamente, há sempre a experiência do co-sleeping que torna tudo muito mais prático para todos. 



"Dás de mamar na rua?"

Agora já não. A Irene tem 4 anos. Peça ela o que me pedir (bolachas ou mamas) já não vou a correr satisfazer. Protelo e remeto para o hábito instaurado, se possível. Não vejo necessidade aos 4 anos de dar mama na rua, já dá para dialogar e levar lanche ou já se tem outras ferramentas para transmitir carinho e amor. Dei sempre mama na rua. Sempre que era só eu e a Irene fi-lo. Com o meu ex, como o deixava desconfortável ou quando a Irene estava numa fase de parecer que estava a ser possuída pelo diabo preferia ausentar-me para um local mais calmo, mesmo que isso signifique enfiar-me na casa de banho. 

"O bebé vai mamar 8890789 vezes por dia até aos 6 meses?"

Não e sim. O bebé deve mamar sempre que pedir já que as necessidades podem ser de ordem variada e não conseguirmos comunicar com ele verbalmente. Optei pela mama ser sempre a primeira opção. Depois logo se veria o que era. Há fases muito esgotantes de maior ansiedade ou os saltos de crescimento e picos de desenvolvimento mas, com o tempo, vão diminuindo as mamadas. Aos 6 meses começam-se a acrescentar outros alimentos e, com o seu tempo, o bebé irá aceitá-los e gradualmente irão substituindo mamadas. Vai ficando "mais fácil", prometo.


Só para terminaaaarrr: leiam estes textos sobre os mitos da amamentação que talvez vos ajudem ou a alguma amiga, partilhem ou leiam aqui tudo o que já escrevemos sobre amamentação. 

Mais alguma pergunta, podem fazê-la em anónimo que tentarei responder ou as outras mães que estão a ler poderão esclarecer a vossa curiosidade :) 



Fotografias - Joana Hall

Roupas - Little Jack Baby Clothes (óptimo para amamentar)


7.23.2017

O meu divórcio foi boa ideia porque...

Atenção: não estou a dizer que o divórcio seja sempre a solução. Simplesmente, no nosso caso, estamos confortáveis com a decisão que tomámos. 



  • ... estamos os três mais felizes. Irene incluída.
  • ... posso ver o que me apetecer na televisão da sala.
  • ... posso fazer a sesta na sala se me apetecer e não há barulhos que me acordem. 
  • ... tenho a cama toda para mim.
  • ... o único ressonar que tenho de aturar é o meu e o da Bubbles (nossa gata).
  • ... tenho manhãs e/ou noites de folga, quando ela vai para a casa do pai. 
  • ... não há barulhos a meio das sestas da miúda ou a meio da noite que não os meus. 
  • ... o tampo da sanita agora nunca está levantado.
  • ... não há ninguém a comer gelado enquanto decidi estar de dieta. 
  • ... posso ouvir as minhas músicas e cantar sem ter pena de ninguém e às horas que me apetecer. 
  • ... posso ter privacidade com amigas cá em casa sem ter que aproveitar quando há planos da outra pessoa. 
  • ... não me enervo por alguém não fazer o que eu quero quando eu quero, porque eu sou esse alguém agora. 
  • ... a minha boa disposição só depende de mim e da Irene. 
  • ... há maior lugar para a espontaneidade, sem ter que arrastar ninguém ou deixar alguém pendurado. 
  • ... tenho o melhor lado do sofá, sempre. 



Continuo muito satisfeita com a situação actual, apesar dos momentos de solidão que me têm ensinado muito mais do que estar constantemente a reprimir agressividade ou a tentar controlar a minha ansiedade. Este é o melhor cenários dentro do possível. Sem dúvida.



Coisinhas giras: 

Fotografias - Joana Hall

Roupas - Little Jack Baby Clothes (óptimo para amamentar)

Colar do coração (apaixonada) e brincos - Our Sins 



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6.25.2017

Coisas que aprendi com isto da maternidade e que não li em lado algum.

Sou das que lê. Sou mesmo. E continuarei a ser. Se gosto de o fazer, se sempre gostei para todos os meus outros interesses, também teria de gostar de o fazer no que toca a isto de ser mãe. Gosto. Penso. Experimento. Observo. Refaço. Tudo em prole de alcançar o equilíbrio, a calma, a felicidade, o melhor dentro do possível. 

Ser mãe é aprender pela tentativa e erro. Venham de onde vierem as inspirações para as tentativas. 

Aprendi algumas coisas que não li em lado algum (ordem aleatória enquanto janto uma salada mal amanhada que a Irene só adormeceu agora e estive lá uma hora com ela - sempre aos miminhos, não me enervou muito): 

- Ser mãe traz todas as nossas inseguranças à superfície. 

- Ser mãe faz-nos rever os comportamentos das nossas mães/pais connosco.

- Ser mãe é para sempre, não dá para desligar. 

- Ser mãe é achar sempre que podemos estar a falhar nalguma coisa. 

- Ser mãe é um privilégio do caraças. Há mulheres que não conseguem ser e querem tanto. Querem com tudo o que têm. 

- Ser mãe é mudar a ordem das coisas e por fases. 

- Tudo é uma fase. 

- Não adianta dizer de boca cheia que nunca iremos fazer qualquer coisa porque podemos vir a fazer. 

- Ser mãe é relativizar os nossos problemas para conseguirmos ver os deles. 

- Ser mãe é passar por uma morte da nossa eu antes de ter um bebé e de assistir ao seu renascimento. 

- Ser mãe é ter um pau de giz na mão e delimitar onde começa o nosso espaço, o dos nossos filhos e onde é que ele acaba e começa o dos outros. 

- Ser mãe é não descansar - fisica e emocionalmente. 

- Ser mãe é desesperar, chorar, gritar, espernear, mas ganhar força com o coração. 

- Ser mãe é despachar um ovo para o jantar, mas também é planear a comida para a semana inteira. 

- Ser mãe é amar com toda a intensidade que isso carrega. Para o bem, para o mal. 

Para sempre. 




Coisinhas giras: 

Fotografias - Joana Hall


Brincos - Our Sins 



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6.13.2017

Quando morrer...



Quero que saibas que foste a minha vida. Quero que saibas que sinto que toda a minha vida foi um percurso para me tornar todos os dias mais tua e te conseguir ver e sentir melhor. Quero que saibas que chorei sempre que te vi a ser maior e que sofri sempre que sofreste e que saboreei todos os segundos e minutos das tuas conquistas e tentativas. Quero que saibas que todos os dias tentei encontrar formas e maneiras de te fazer feliz e que não te faltasse nada. Quero que saibas que sempre que falhei foi depois de tentar o melhor. Que todas as decisões que tomei, mesmo as erradas, foram a pensar no melhor para ti. Que me baixei para te ouvir, que te abracei quando choraste, que ri com as tuas palhaçadas, que te expliquei as coisas, que te contrariei, que te deixei ser, que te deixei ir de galochas praticamente no Verão para a rua só porque querias muito, que te dei muita maminha, que adorei o teu cheiro a suor, que adorei ver-te tua, que me lembrei para sempre de quando me começaste a chamar, que me lembro do nosso desespero em acertarmos a dança quando éramos as duas pequeninas e tu tinhas acabado de nascer, que adorei ver-te de longe antes das tuas amigas dizerem que cheguei, que fui tão vaidosa de nós as duas, que odiava acordar-te, que sempre te disse que és o amor da vida do pai e da minha, que te ensinei o que é amar e ser amada, que te ajudei a saltar, a correr, a andar, a mergulhar, a respirar pela boca, a tomar banho, a por creme, a cortar as unhas, a pentear... Que, mesmo que não te dissesse, sabia quando estavas apaixonada e quando as coisas estavam menos bem. Era daí que vinham aqueles abraços e aquelas saídas a duas. Só nós. Que gostei de te ouvir a respirar durante a noite. Que quando tratava de ti e estavas doente era assoberbada por um super-poder que me impedia de ficar cansada. Que adorava tomar banho contigo aos domingos e deixar a água morna bater-te nas costas enquanto sentia a tua barriga. Que não houve nada pior que ver-te tremer de convulsões e não te poder ajudar. Que beijei e senti esses pés sem nunca antes terem tocado no chão. Que saíste de mim. Que eu me tornei o meu melhor eu graças a ti. Que mudaste o meu mundo. Que nunca na vida me voltei a sentir sozinha. És o maior amor que alguma vez senti e é um privilégio ser tua mãe. Sei. Sei que vais ser uma mulher fabulosa, com um coração enorme e com uma cabeça que não te faz mal.

Tantos abraços que te dei, tantos beijinhos que, mesmo quando eu morrer, sei que o meu coração vai morar dentro de ti, onde sempre morou. 

Que os leves aos dois para o peito da tua filha. 



Fotografia - Joana Hall





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Trabalhar em casa, como?

No feriado dava-me jeito dar uns toques no computador para responder a e-mails em atraso e para também dar avanço a uma série de coisas (vou falar numa conferência de mulheres em Setembro e ainda não sei o que vou dizer, vou fazer stand-up no casamento de uma amiga e não faço mesmo a ideia do que dizer, ...). Mesmo quando o pai da Irene e eu morávamos juntos, não conseguia trabalhar com ela cá em casa. Muito menos agora sozinha. 

As sestas não contam que é quando podemos descansar hehe. A última é que quer trabalhar como a mãe, então não para enquanto não tiver colo e estiver a carregar nas teclas todas a imitar-me. Desligo o teclado e é menos grave, mas mesmo assim... 

Acho que o truque é aceitar que não se consegue e gerir melhor o tempo enquanto ela estiver a descansar - isto é, deixar tudo para a noite. 

Alguns truques? Adorava. 


 

 


 

Coisinhas giras: 

Fotografias - Joana Hall


Colar do coração e brincos - Our Sins 

Relógio - Timex 




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5.31.2017

Acabou-se o que era doce!



Se conseguimos que, durante três anos, a Irene só tivesse sido acordada por causa das horas ou obrigações menos de uma dezena de vezes, já é muito bom. Tento dar-lhe aquilo que não posso ter ou que não tive. Odeio ter que acordar antes de ser necessário, odeio que me acordem, odeio, sempre odiei. 

Fiz muitos anos horários em rádio em que tinha que impreterivelmente acordar à hora certa e até antes da hora para garantir que nada corria mal. Só quando deixei de fazer programa a essas horas é que me apercebi da libertação - não que chegue atrasada, mas não ter que ser responsável por coisas que não consigo controlar. Deixou de haver tanto stress. 

A Irene não teve, até recentemente, de ser acordada com frequência. Teve com o pai em casa um ano, um ano e meio comigo e mesmo este ano em que entrou para a escola, o pai não tinha compromissos de manhã que o obrigassem a ser rigoroso com as horas em que a entregava. 

Agora, porém, somos só nós as duas (separei-me). A organização tem que ser outra. No final da última semana e no inicio desta os meus dias estão a ser um caos por não por o despertador. Ela, que normalmente acorda entre as 6 e as 7h30, está a acordar às 8h30 e às 9h e isso faz com que tenha de abdicar de muita calma do meu dia, que faça tudo a correr e não consiga sequer fazer tudo. 

Isto além de não conseguir brincar com ela na escola antes de sair e de passar a manhã toda a dizer "estamos atrasadas, despacha-te" - que, mais uma vez, odeio.

A partir de agora vai haver relógio e até um bocadinho antes do necessário. Para ter uma boa manhã. Para ela tomar o pequeno almoço com calma. Para poder penteá-la enquanto canto ou conto algo e não para ser uma corrida em que, com a pressa, até a magoo.

Acabou-se o que era doce. Amanhã, o nosso despertador tocará às 7h30.


Coisinhas giras: 

Fotografias - Joana Hall


Colar do coração e brincos - Our Sins 

Relógio - Timex 



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Amamentar uma miúda de 3 anos? Isso não é normal!


Primeiro, não é nada normal que publique fotografias minhas a amamentar. A relação com o meu corpo nunca foi muito pacífica e, se nunca imaginei a amamentar uma criança (nem pensava que viesse a ser mãe), também não imaginaria que teria fotografias disso e que muito menos as publicasse na net (ou que tivesse um blog de maternidade...). 


O que me leva a fazê-lo são os comentários que muitas das mães que amamentam além dos 6 meses de leite materno em exclusivo tal como recomenda da Organização Mundial de Saúde (às vezes, esses comentários, vêm até muito antes - credo!) estão sujeitas a ouvir.

Vêm de pessoas certamente não mal intencionadas. Falam repetidamente, sem consciência do que dizem ou dos efeitos que tal comentário possa vir a ter. Também serei assim noutras áreas e ainda não sei disso.  Porém, uma das coisas em que têm razão é que "isto não é nada normal". 



Não é "normal" amamentar uma criança de 3 anos. Não, não é. Já foi. Actualmente ainda não voltou a ser. E a verdade é que da mesma maneira que ver mães a amamentar sem pudores na rua ainda choca muita gente (ou mesmo com pudores), quem amamenta há mais tempo também recebe comentários. 

Ela já fala e ainda mama? Mas já tem dentes? Isso já é sexual. Que horror. Comigo não vai ser assim. Que vício. 

Todas temos os nossos motivos para amamentar mais ou menos, para insistir mais ou menos, para querer mais ou menos, para gostar mais ou menos. Muitos desses motivos, muitas de nós, nunca saberemos realmente quais são. 


No meu caso, o que me levou a amamentar e a querer amamentar tanto (não a forço, ela gosta haha) é o querer que a Irene tenha mãe suficiente. Não quero dizer com isto que quem não amamenta não é mãe o suficiente. Será. Amamentação não é sinal de maternidade. Porém, para mim, simboliza isso. Para mim era importante e ainda é que a Irene perceba que parte do nosso amor começou e dura ainda assim. 

Não tenho pressa para o deixar de fazer e mal ela me cabe no colo. Não ofereço maminha, espero que ela me peça e temos os nossos dois momentos por dia. Quando não existem (porque já se esqueceu uma vez ou outra), fico com saudades e a vez seguinte sabe-me ainda melhor. 

É raro conseguir pegar a Irene ao colo. Este é o nosso colo. Há 3 anos. Com muitas lágrimas, muitas tristezas, muitas más fases, mas com muitas coisas boas também.

Neste momento, só boas.

De manhã, quando acorda - as duas na ronha até decidirmos acordar ou à noite, antes de adormecer - depois da história - para ir quentinha e calma. 


Não é normal, mas é natural. Ambas gostamos de momento. E planeamos continuar assim, com naturalidade. 

Publico estas fotos (porque estão muito giras e foi a Joana Hall quem as tirou) para que, apesar de não ser normal ver miúdos de 3 anos a serem amamentados, haja mais umas tantas pessoas (vocês :)) que agora viram e que assim nos possamos apoiar umas às outras, independentemente das nossas escolhas pessoais. 

É uma aprendizagem à qual me junto. 


Coisinhas giras: 

Fotografias - Joana Hall

Roupas - Little Jack Baby Clothes (óptimo para amamentar)

Colar do coração (apaixonada) e brincos - Our Sins 



Tudo o que já foi escrito sobre amamentação no blog aqui.

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