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6.08.2017

Vantagens de se ter filhos que dormem mal.

Rir para não chorar.
No meu caso em vez de uma filha que dorme mal tenho duas. Ah e não me venham dizer que é tudo uma questão de treino porque a Luísa até aos 6 meses dormia a noite toda. Toda. Tipo 12 horas. Aproveitei bem esses 6 meses? Epa, dormi uma noite inteira seguida talvez. A Isabel - 2 anos e meio - acordava. Uma, duas vezes.

Agora acordam as duas. A Isabel com pesadelos, sede, xixi, o que seja. Pede festinhas na mão, às vezes só nos quer ouvir respirar ali ao lado. A Luísa acorda 3, 4 vezes, não sei. Só sei que quer mama e mimo e eu dou. Há dias em que me sinto cansada, há outros que levo tudo melhor. Levo-a para a minha cama e adormeço enquanto ela mama, ao meu lado, e pronto. Não me digam que se cortasse a mama, melhoraria. Não acredito nisso. Não foi pelo facto da Isabel deixar de mamar com 10 meses que passou a dormir melhor. Prefiro acreditar que é deles (e em princípio será natural) e conformar-me: a Isabel agora está muito melhor (chega a dormir noites inteiras), por isso será só uma fase.
Vai daí, fiz um exercício de mentalização. O facto deles acordarem 6 vezes de noite até tem as suas vantagens! Ora sigam lá este raciocínio fantástico:

1. Matamos saudades. 
Que mãe e que pai não gosta de ter o filho no colo ou estar debruçado sobre ele ou a dar festinhas mais uns minutinhos por dia? (#eunao)

2. Evita ladrões. 
Eles sabem muito bem a que casas não podem ir e não arriscariam numa cujos putos acordem a qualquer momento. Pode correr muito mal.

3. Ir comer qualquer coisinha durante a noite. 
É um regresso à adolescência quando acordávamos a meio da noite esfaimados, até nos dá qualquer coisa de jovem.

4. Ter sensação de ressaca sem ter de gastar dinheiro em gins nem em entradas em discotecas. Ainda por cima sem trazer para casa o cabelo empestado de fumo nem nariz preto por dentro.

5. Não precisar de ver o Walking Dead para ver mortos vivos. (Andam eles a gastar rios de dinheiro em caracterização quando têm centenas de zombies por esse mundo fora). Assim poupamos tempo (para dormir), basta colocarmo-nos em frente ao espelho.

6. Testar a relação amorosa.
Se sobreviver a estes primeiros anos, sobrevive a tudo, carago!

Querem melhor? Vamos lá beber um chazinho de camomila mas é e rezar para que hoje seja só uma vez.



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6.07.2017

Top 5 MAIS e MENOS do nosso fim-de-semana

Como sabem, estivemos a passar o fim-de-semana no Aquashow Park Hotel - Joana Paixão Brás (esta que vos escreve), Joana Gama (a outra que vos faz rir), respectivas famílias: David, Isabel e Luísa e Irene e ainda a Joana Sepulveda Bandeira, nossa amiga mas também já uma espécie de repórter oficial das nossas vidas, que foi acompanhada pelos 3 filhos e pelo marido. Adorei. Adorámos todos, acho. Só a Luísa ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas quero crer que aquela pele já toda engelhada das horas na piscina queira dizer alguma coisa. 

Fiz um TOP 5 do fim-de-semana (adoro fazer TOPS, acho que desde o tempo em que trabalhei no  Gosto Disto, da SIC).

TOP +

5 - Estarmos as 5 juntas. 
É raro as protagonistas deste blogue conseguirem estar juntas. Aconteceu. E é sempre muito bom. A Irene e a Isabel adoram-se. A Luísa gosta do colinho da Joana. A Joana e a Joana (ai que estranho estar a escrever assim, pff!) divertem-se sempre muito juntas. É sempre bom. Ali, com sol, piscinas, parques, pequenos-almoços gigantes e bons, almoços e jantares sem termos de nos preocuparmos com nada? Melhor ainda.





4 - O Aquashow Park ali a 100 metros.
Já vos mostrei aqui o meu regresso à adolescência. Foi muito bom. A Isabel adorou também. A repetir. 



3 - A fotógrafa.
Termos a sorte de ter uma fotógrafa que é nossa amiga, que tem uns filhos que são uns amores e que já são amigos das nossas filhas, que aceita os nossos convites e que ainda nos tira fotografias inesquecíveis? Epa, não podemos pedir muito mais. The Love Project é o nome da marca dela e condiz bem com o que ela é: Amor, amor, amor.



2 - A piscina interior e o jacuzzi.
Para aquelas manhãs em que ainda não está um calor de ananases, para outonos ou invernos, ou simplesmente porque a água é mais quentinha. As miúdas queriam sempre ir para lá e foi a maior diversão do fim-de-semana.







Fatos de banho Zippy
BikiniCalzedonia


  







Fato de Banho Principessa
 



1 - O Hotel e o staff.

Topa-se bem quando há formação e uma boa escolha do staff e, também, quando a simpatia é genuína. E não era por sermos nós - muitos nem sabiam quem éramos, têm mais que fazer do que ler blogues de maternidade. Nos jantares, nos bares, na recepção: todos TOP. Se a um hotel com bons quartos, bons serviços, boas piscinas, um parque infantil com escorregas, juntarmos pessoas bem-dispostas e profissionais a servir-nos, não podemos deixar de sair de lá satisfeitas. Hotel totalmente baby friendly.















 Fato de Banho Tsuru




TOP -

5 - O Karaoke. 
Como assim há um karaoke à 6a feira lá em baixo (eu era/sou a maluquinha dos karaokes) e eu estou a adormecer - com o David - as miúdas no 4º piso? Injusto, queria estar lá em baixo a cantar 45 músicas de seguida até ficar rouca e não posso! Buaaaaaa.

4 - A banheira.
Quando cheguei ao quarto - enorme e arejado - os meus olhos brilharam, mas depois na casa de banho fiquei apreensiva: não tinha banheira. Claro que um hotel daqueles tem banheira para os bebés se pedirmos - tenho a certeza que sim, tinham TUDO - mas resolvi experimentar. Sabem como tomámos banho? Os quatro juntos no chuveiro. Afinal o que achei um ponto menos positivo, acabou por tornar-se uma coisa divertida e novidade para todos! A repetir. Mais rápido, mais ecológico.

3 - Os pequenos-almoços. 
Então uma pessoa está a tentar ficar em forma e depois oferecem-nos 726383 opções de pequeno-almoço com uns donuts fresquinhos lá pelo meio? Uma pessoa não resiste! Vá, comi maioritariamente coisas saudáveis.

2 - Os mojitos. 
Não os mojitos de maracujá em si, que estavam óptimos, mas o facto de termos de ficar em sentinela no corredor ao pé do quarto onde a Irene dormia a beber Mojitos. Quer dizer, até foi giro, parecíamos duas adolescentes a transgredir as regras e a tentar falar baixinho para não incomodar ninguém, como se estivéssemos a dizer segredinhos. Mas para a próxima, ver se convenço a Joana para que o David faça de ama das 3 miúdas e vamos mas é para a pista de dança!



Sim, tenho este tamanho de pé.
 Macacão Xicalarica

1 - Vir embora. 
Fiquei cheia de inveja (branca) de um casal nosso conhecido (cá de Santarém) ir passar lá uma semana inteirinha de férias com as duas filhas. Estava mesmo a saber-nos bem... mas é a vidinha! (Alguém tem de trabalhar. Clássico).

 Fotografias - The Love Project


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5.25.2017

Ser mãe...

... é cansativo, mas põe-nos à prova e obriga-nos a crescer. 

Tal como todos os desafios na vida, quando os ultrapassamos estamos mais ricos. O desafio de ser mãe não acaba, mas vamos ultrapassado pequenas (ou grandes) fases que nos permitem agarrar mais conhecimento para as seguintes. É como se fosse um jogo de computaodor, com vários níveis. Sendo que o "boss" deverá ser a adolescência. Digo eu, ainda não sei.

... é reconhecermos que apesar de todas as nossas imperfeições, há quem nos ame brutalmente. 

"mãeeeee". Por muito que às vezes não nos apeteça ouvir de novo, o que isso significa, enche-nos o coração. Somos a primeira pessoa daquela mini-pessoa que foi criada em nós e que saiu com metade do nosso coração. 

... é termos super-poderes e levar-nos ao expoente máximo de organização/loucura.

Não há "não ter tempo". Tudo é perfeitamente passível de ser feito, nem que seja com muita pressa pelo meio. Consegue-se fazer o jantar naqueles 10 minutos em que se distrairam com algo na televisão, mesmo sem ter tirado nada para descongelar. 

... é repriorizar. 

Tudo passa a ser alvo de uma categorização por importância. Muito mais do que sempre. Que necessidades? Quais as mais valias? Valerá a pena saltar a sesta? Vai ser inesquecível?

Foto por: Yellow Savages

... é ter dois empregos. 

Quando acaba o primeiro, começa o segundo. E quando acaba o segundo, ficamos a babar-nos no sofá com imensas coisas por fazer que não conseguimos.  

... é ter comportamentos que, se não fossem com os nossos filhos, seriam creepy. 

Cheirá-los quando os pegamos ao colo, ficarmos a ouvi-los respirar depois de adormecerem, vermo-los de longe sem que saibam que os estamos a espreitar... 

...é sentir que a maternidade é uma música e não uma linha. 

É uma dança. Somos mais do que um, somos dois, somos três. Temos de ouvir o outro para não o pisar, temos de ouvir a música que sai dele e de nós, temos de olhar para a frente e não para baixo. É.uma.dança.

...é ser abraçada de dentro para fora. 

Os abraços deles, os beijinhos, parecem uma espécie de renascimento. Como se fosse uma certificação de que sabemos amar. 

...é uma aventura para sempre, a melhor de todas.  

E é um privilégio ENORME podermos vivê-la.


Coisinhas giras:

Macacões da Little Jack Baby Clothes. 

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Três coisas que as futuras Mães têm mesmo de saber.

Isto cansa.

A tosse e o ranho à noite são do pior que há.

Não há tempo para tudo. Ponto final.


Isto cansa.
Não é novidade mas há gente com tão boa cara por esses trabalhos, nesses restaurantes, nessas fotos de Facebook que uma pessoa às vezes acha que nós é que somos fraquinhas, ou queixosas, ou que os nossos bebés é que são muito exigentes. Sim, nem toda a gente tem o mesmo nível de resistência, há gente mais forte e mais optimista, mas caraças se isto cansa! Ser mãe todos os dias cansa, não dormir bem cansa, não poder ter um dia só para pizzas e filmes no sofá cansa, ter a cabeça tão ocupada e tão cheia de tudo cansa.

A tosse e o ranho à noite são do pior que há. 
Não dormem eles, não dormimos nós. É uma grande chatice, acabamos por dormir com eles no colo, inclinados, para ver se temos algum descanso mas ficamos com um braço todo dormente, transpiramos mais que dois canos rotos e quando o dia nasce parece que fomos atropelados por um camião cheio de tomate. 

Não há tempo para tudo. Ponto final.
Ah! Claro, estavas à espera do quê? Epa, estou sempre à espera que a capa me faça voar. Continuo a pôr a fasquia upa upa, a achar que se pode perfeitamente ter a depilação feita (nem que seja com a gilete a cortar-me as pernas todas), as camas feitas, os banhos, os posts, a vida social e ainda fazer comida saudável com pesto e manteiga de amêndoa à mistura, um DIY, umas fotografias, ir buscar as encomendas, responder às leitoras e a emails profissionais e no meio disto ir às compras, levar e buscar uma e brincar, dar mama e estar atenta à outra. Esqueçam. Não há tempo para tudo. Não tentem sequer. Escolham, estabeleçam prioridades. O resto faz-se, noutros dias. Ou nunca. E não faz mal. PACIÊNCIA.

Este vai sem "mas vale muito a pena", que isso já todos sabemos.

Pau Storch na apresentação do Pequeno Buda da Iswari

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3.16.2017

Truques para treinar "mais melhor bem".


Isto são pequenas coisas que me apetece partilhar com toda a gente porque reparo que tornaram a minha vida mais fácil a nível de treinos no ginásio. Treino actualmente 4 vezes por semana (até treinaria 5 se não precisasse de um dia com mais tempo no trabalho para dar um bom avanço) e treino regularmente desde Outubro ou Novembro, pelo que já sei uns truques manhosos! 


1) Apertar os glúteos em todos os exercícios possíveis. 
Cada contracção do glúteo é um abdominal do rabo! Se o fizermos sempre que pudermos estamos a exercitar o que queremos que encha as calças ao invés de pedacinhos amorosos de gordura. Depois até vamos dar por nós a fazer ao longo do dia. Como os exercícios de períneo. Estamos todas a fazê-lo agora ou é impressão minha? Tudo a mexer o pipi, 'bora!

2) Levar calças giras, mas que sejam nossas amiguinhas. 

Já conseguimos a motivação para ir ao ginásio, muito bem. Já safamos um plano de treino junto de um PT ou algo do género, agora não convém ir com umas calças de cintura descaída se a ideia é mexer-nos um pouco... Andar o tempo todo a por as calças por baixo das maminhas (que, no meu caso, é só ali perto dos joelhos) não é produtivo nem sexy. Quase que mais vale ir de collants. Ahh!! Fazer um agachamento de costas para o espelho e espreitar se, quando nos agachamos e o tecido das calças estica, não se fica a ver toda uma cueca "para ginásio" (sim, que deixamos as boas para outras ocasiões, digo eu).


3) Levar um trolley e não um saco.

Não! Vou depois sair do carro para ir para casa com a minha mala, o saco do ginásio, mais a mala dela e, se calhar, mais algumas compras? Fiz isso durante alguns meses e fiquei a perceber o porquê de algumas dores aqui e acolá.  Desde que caiba no cacifo, é válido! E com o barulho das rodas no chão sempre nos iludimos durante um nanosegundo de que estamos na Portela.



4) Recipientes mini.

Pegar naqueles recipientes de cremes e champôs de viagem e deitar lá para dentro os nossos produtos. Reduz o peso do necessaire muito significativamente e é bem mais prático. 

5) O pisa pés. 

Não sei o nome oficial daquilo. É uma espécie de saco que, aberto, faz de tapete para os pés para quando nos estivermos a secar não termos de estar em modo pé coxinho ou termos uma perna do collant já posta em cima da havaiana ainda molhada ou parte do esfíncter em cima do banco frio do ginásio e apanharmos uma micose. E atenção que o saco depois pode servir para guardar a roupa suja! 


6) As toalhas super absorventes. 

Ainda sou do tempo em que levava toalhas de praia ou de banho normal dentro do saco e além de ficar tudo ensopadinho, era muito pesado e volumoso. Viva às toalhas pseudo absorventes que são super simples e fixes - têm cores impecáveis (tenho-me sentido muito tentada a fazer colecção mas tenho acalmado o pipi, enquanto faço os exercícios de períneo, claro)



7) Treinar com o melhor. 

Parece que tem a mania e tem, mas pode. Não é como aquelas mulheres que se acham as últimas batatas do pacote e nunca dizem nada de jeito. O rapaz sabe o que faz, é boa onda e confesso que metade da minha motivação se deve a ele, por gostar de treinar com ele e por confiar no trabalho. É #omelhorptdomundo (também no instagram aqui)





8) Relógio de treino

Nem sempre dá para treinar com PT, claro. Nunca pude treinar com PT até o ano passado e sempre foi um sonho para mim. Fiquei a saber, porém, que existem relógios a 12 euros algures (ehehe) e que têm já um óptimo timer para nos motivar a fazer exercícios em determinados timings e acelerar o bpms. Não precisamos de gastar fortunas num que já tenha GPS porque... enfim, decorar o caminho de volta não deve ser assim tão difícil (ahah).


Têm mais truques? Vá, vá! Partilhar é bonito (menos doenças venéreas e coisas do género).

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2.12.2017

A melhor maneira de dar xarope sem birras.

Nunca antes tinha tido este problema. Brincamos tanto aos médicos e afins que vivemos na ilusão de que nunca seria difícil dar xarope nem nada do género. Wrong. A Irene esteve com uma virose durante uma semana (!!!!) (só acabou hoje) e teve de tomar um xarope novo. Além de já andar a Brufen e Ben-U-ron, houve um médico (num espaço espectacular que vos tenho de falar dele, um projecto maravilhoso que me encheu o coração - Passo a Passo no Campo Grande) -  agora que reli o post já nem lembro do que era suposto dizer aqui. 

Tínhamos mesmo que lhe dar o xarope, para o bem dela. Conscientes de que o teríamos que fazer durante os próximos 5 dias, tínhamos mesmo que arranjar uma solução que funcionasse. Conseguimos algumas mas, até agora, temos a vencedora. 




#5 
Está cheio de bichos bons que te vão ajudar.

Explicar-lhe qual é a lógica da doença e o que é que, supostamente, o xarope irá fazer.  Às vezes cola, mas depois fica um pouco preocupada com os "bichos maus". 




#4
Puxar pelos sentimentos pelo médico. 

No caso da Irene, ela gosta muito da Dra. Marta, a sua pediatra. Neste caso, foi um colega dela que nos receitou o xarope, mas de quem a Irene também gostou. "O Dr. Luís disse que era preciso, Irene e ele quer muito que fiques boa, o ursinho de lá também quer que fiques bem...". 



#3
O trunfo da Patrulha Pata. 

"Esta é pelo Chase, esta pela Skye, esta por aquele amarelo da escavadora". 



#2 
O coelhinho.

Ui. Esta a maior parte das vezes funciona para tudo: ser o boneco preferido quem dá o medicamento. "Olá, Necas, é o coelhinho cor-de-rosa! Quero muito dormir contigo e que descansemos os dois... tomas a merd* do xarope para ficares bem?". 




#1 
Puré de fruta

Até se lambe toda no final. O primeiro ensaio desta técnica foi com bolacha esmagada que ela adorou, mas à segunda já reparou que estava "azedo". Vai, vai puré de fruta orgânico. No final até pede outro e, neste caso, com este xarope, já está praticamente com a testa lá dentro. 



E as vossas técnicas? Vamos fazer uma lista? Nós chegamos ainda a dar uma dose de xarope com a Irene coagida, mas partiu-nos o coração...  e ainda hoje ela fala disso, quando o pai "agarrou os braços, mas não magoou a Necas, foi para dar o medicamento". 

Vi uma vez, num SharkTank um elefante que também serve para dar os medicamentos, mas acho mesmo que todas as soluções são temporárias, este. Não deixo de me rir com o posicionamento da seringa, mas isso sou eu. 

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2.01.2017

O melhor de ser mãe.

Esta é a lista que faço agora quando ela tem praticamente três anos. Claro que vai mudando com o tempo mas, para já, sinto-me grata por tudo isto. 


- Dar-lhe banho.

Quando era  bebé gostava ainda mais. Como dava sempre ao final do dia, era a única altura em que ela ficava mesmo calma e eu também e dava para descansar um bocadinho a cabeça. Agora adoro porque é algo onde ela fica entretida durante algum tempo e depois, com o cabelo molhadinho, fica a parecer a Necas de quando era muito pequenina. Porém, não dou banho todos os dias. Não sinto que seja necessário e assim temos mais tempo para brincar.


- Ouvi-la falar

A voz dela, a construção frásica cada vez mais elaborada e os enganos cómicos derretem-me por completo. Gosto também quando partilha coisas comigo sem que eu pergunte. Ontem foi: "A Sara (educadora) deu-me umas bolas amarelas verdes moles, a mãe depois compra?". 

- Ver a imaginação a desenrolar-se

Começar a vê-la a aprender a brincar sozinha e a entreter-se. Ver que já sabe inventar e que até tem dois amigos imaginários que são (!!!!!!!!!!!!!!!) um escorpião e uma aranha e que vão com ela para todo o lado.



- Saber que o meu afecto é importante

Quando ela precisa de mim (e mesmo quando parece não precisar), saber que ela se acalma e gosta do meu carinho. Sentir o corpo dela junto ao meu, entregue. 

- Ver que a informação entra

Gosto quando ela nos corrige ou nos faz reparos que já lhe fizemos. A cabecinha dela funciona e está mesmo atenta. "Mãe, não se põe a faca na boca!". "Pai, isso tem muito açúcar, tens de comer pouquinho!".

- Vê-la a gostar de outras pessoas

Além de adorar a educadora Sara e dela ser a mãe da escola, tem uma paixoneta deste o Verão passado por um rapaz chamado Rúben (nunca mais o viu, mas ainda fala dele), tem um crush por uma amiga da família da Joana Paixão Brás, a Dulce, adora os seus avós e está cada vez mais carinhosa com eles.

O ano passado, quando conheceu o Rúben.

- Quando ela se impõe

Gosto quando ela me inibe de fazer alguma coisa por ela! Naturalmente vou perguntando se ela precisa de ajuda para alguma coisa mas, orgulhosamente, põe-me no lugar e diz que quer tentar. Quando consegue (geralmente só se atreve para coisas que consiga) olha para mim com uma vaidade de si mesma... é das coisas mais bonita.

- Quando olha para o pai para ter a aprovação dele

No outro dia estavamos a brincar aos Legos e ensinou-me a por a pá do boneco na mão como o pai lhe tinha dito e depois olhou para o pai para ver se ele tinha ficado contente por ela se lembrar. Tanto amor e carinho naquele olhar, tanto.

- O sentido de humor

Mesmo quando chora, conseguir achar piada a qualquer coisa, nem que seja por lhe ter saído uma bolha enorme de ranho pelo nariz. Fazer já as suas piadas e adorar fazer com que os outros se riam.


Vê-la a ser sem que saiba que eu estou lá

Quando chego à escola sem que ela repare e consigo vê-la a ser pessoa. Ver que existe, que se move, que interage, que brinca... 

Adormecê-la

Uma grande guerra desde sempre, mas acabou. Adoro adormecê-la e adoro ouvi-la respirar. Adoro abraçá-la para que ela se relaxe e  não sei para quem mais é aquele abraço. Se para ela... ou para mim.




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1.31.2017

8 coisas a fazer antes de ter um bebé.

#1 Mudar imensas vezes a areia dos gatos.

Depois, se não formos imunes à toxoplasmose, não convém que mudemos nós a areia e podemos ficar com saudades. 




#2 Olhar imenso para o pipi 

Quiçá até conversar um pouco com ele. Ele vai sentir a nossa falta durante 9 meses. 




#3 Fazer amor em várias posições que não a de frango.

Só para nos despedirmos daquelas posições em que não estamos tão expostas ou até daquelas em que parecemos uma pessoa que pratica yoga e que gosta muito de sexo. 

#4 Ir ao dentista.

Literalmente. Tratar dele se for engraçado. Depois de ter um filho, isto das traições cai pior. Brincadeira. Tratar da dentuça toda que depois a ben-u-ron e a brufen não há grande coisa que nos acuda. Contar com os 9 meses de gravidez mais não sei quantos de maminhas e tetinhas e não sei quê. 

#5 Usar todas as lingeries mais atrevidas que tenham.

Depois, quando estiverem grávidas e mesmo uns tempos depois da criança nascer, as mamas não vão caber nos soutiens do costume (vão parecer um mocaccino entornado) e o pipi também não caberá tão bem nas cuecas. Fica a parecer quando tentamos embrulhar algo em papel de alumínio e não tirámos papel suficiente.



#6 Fazer análises.

À vida, ao tempo, à conjuntura, ao buço da melhor amiga... e ao sangue! Convém mesmo saber se o nosso corpo está em condições ou se parece aqueles panos húmidos nojentos que às vezes deixamos no lava-loiças e que estamos em negação sobre a quantidade de bactérias que terão.

#7 Deixar de tomar contracepção

Parecendo que não, é importante. Há quem dia que, quando tomamos contracepção, não há grandes probabilidades de ter um bebé. Pelo sim, pelo não, acho melhor tirar ou deixar de tomar. 

#8 Arranjar esperma.

Maria engravidou sem badalhoquices, mas a maior parte das pessoas é capaz de precisar de um pouco de sémen para gerar vida. Somos muita boas e multi-task mas ainda não conseguimos fazer isto dos bebés sem essa parte da equação. Podemos tentar, quer dizer. Nada nos impede. Se calhar se fecharmos os olhos e pensarmos só em coisas boas... 

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1.22.2017

A ti, grávida cheidanerves.

Nem todas levamos a vida numa de "ai, o que tiver de acontecer, acontece". "Vai correr tudo bem". Há umas quantas de nós que se enervam, que têm medo de não estar a fazer bem as coisas, que têm medo que o corpo não funcione em condições ou que toda a humanidade tenha um segredo fatal sobre isto da maternidade e que nós sejamos as únicas a não saber. 



Sim. Eu era uma dessas pessoas. Achava que, além de não estar equipada para ser mãe fisicamente (não sei porquê, achava que o meu corpo talvez nunca viesse a funcionar, desde pequenina) também não seria capaz de ser a mãe que eu precisaria de ser para ser feliz (sim, tenho noção do quão egoísta parece ser esta afirmação).  

A verdade? É como tirar a carta de condução. Antes de tirarmos parece (para estas algumas, claro), muito assustador e "demasiada coisa ao mesmo tempo", depois começamos a reparar nas pessoas que nos rodeiam e que têm carta e que nem todas parecem ser guardadoras de um potencial gigante para a condução e começamos a apercebermo-nos de que talvez seja possível conseguirmos. 

O problema? Não há aulas para isto de ser mãe. Não andam connosco durante umas 100 e tal aulas a explicar regras (das quais nunca nos iremos lembrar - o mais próximo disto são as aulas de preparação para o parto) e depois conduzem connosco num automóvel até nos sentirmos seguras o suficiente para fazermos um exame e, se passarmos, podemos ser mães. 

Neste caso, em princípio, decidimos e depois temos logo as chaves na mão para levar o bicho a passear, sendo que convém que ele sobreviva (e nós também). A parte boa é que temos 9 meses para nos habituarmos à ideia, mas temos também 9 meses para nos minarmos por dentro e para que as pessoas "da nossa vida" não nos acalmem, antes pelo contrário. 

Gostava que me tivessem dito estas coisas (podem rir-se à vontade, mas teriam ajudado): 

- Não és menos de que qualquer outra mulher que seja mãe. 

- Lá por não seres perfeita, não quer dizer que não mereças ser mãe. 

- O amor pelo teu filho encaminhar-te-á sempre para as decisões mais certas.

- Tu vais sentir o amor de que toda a gente fala. O teu coração não está morto. 

- O teu medo, em ti, é sinal de que queres muito que tudo corra pelo melhor. 

- Não depende tudo de ti, mas no que depender darás o teu melhor (porque amarás) e é isso que importa.


Depois de tudo isso que senti e que, de vez em quando ainda sinto - mas que quanto mais vou amando a Irene mais me vou amando a mim - cá estamos. A Irene tem praticamente três anos e é feliz e eu também.

Tudo começou naquele dia em que, numa de loucura, achei que era capaz.



Outras leituras: 

"Estás grávida se..."

"Não sou mãe galinha, sou mãe informada". 

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