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4.17.2020

Afinal sou uma educadora do caraças e não sabia #02

Depois do sucesso da primeira edição (e mesmo que não tenha sido, vamos fingir que sim), vêm aí novas sugestões desta mãe que vos escreve, que já teve melhores dias mas, vá, estes não são tão maus assim. Saudinha da boa, impagável. Vá, punha uma varanda cá em casa, se querem saber. É que já nem digo um terraço, nem um jardim, nem... era só uma varanda, aberta, para não ter de ficar com os caixilhos das janelas a fazerem-me tatuagem nos cotovelos e antebraços em gangrena sempre que quero pôr a cabeça de fora da janela para apanhar uma brisa na cara. Pronto. Já desabafei, está tudo bem, siga.

Então o que tenho aqui para vos sugerir de atividades giríssimas (calma, não são assim tão extraordinárias, mas entre estarem a comer a comida do gato e a empapar rolos de papel higiénico no bidé, mais vale estarem entretidos com outras coisas. Cá estão elas:

1) Contagens com conchinhas
A Luísa queria que fosse a Lisa a agarrar a caixa e cá está ela. A ideia aqui é bastante óbvia: colocar números em cada buraquinho da caixa de ovos e deixar que eles coloquem lá a quantidade indicada de ojectos. Podem fazer com feijões, botões, peças de lego pequeninas. Fizemos com conchinhas - são os nossos tesouros - para aproveitar para conversar sobre as férias e despertar boas memórias.


2) Naves com rolos de papel
Vocês não sei, mas cá em casa uma das frases mais ouvidas é: "limpas o rabo?" Estão SEMPRE a comer e aquilo tem de sair por algum lado, sabem como funciona a mecânica. Por isso, vão ver aqui várias sugestões com rolos, sim?


3) Animais pintados com aguarelas
Foi o David que copiou estes de algum lado da internet, mas elas estiveram entretidas a ajudar e já brincaram muito com estes bonecos. A Isabel quis pintar a borboleta "ao contrário" e, já se sabe, eles podem tudo. :)



4) Experiência "misturas"
Esta foi a Isabel que sugeriu. Apesar de não ter tirado foto, é bastante simples. Têm de ter à mão 4 copos com água e, ao lado, canela, sal, farinha e azeite. Em cada um, deixam-nos deitarem uma pequena quantidade de cada elemento. A ideia é ver se dissolvem ou não, se são homogéneas ou heterogéneas (calma que elas não usam esta terminologia ahah).


5) Brincar aos restaurantes
Isto parece sem interesse do ponto de vista "didático", mas dá sempre para aproveitar para falar sobre a ementa, os ingredientes dos produtos que estão à venda, os preços e depois fazer contas com moedas 


Para além destas actividades manuais, contagens e brincadeiras, vou deixar-vos AQUI uma lista de programas giros para eles verem na televisão e/ou no pc/tablet, desde peças de teatro, circo, desenhos animados e curtas, visitas virtuais a museus. Espero que gostem! <3

4.08.2020

Televisão e tablets na quarentena? SIM!

Deixei-vos aqui algumas das actividades que andamos a fazer em casa, mas também não vos minto. Têm tido acesso a bastante televisão e tablets. Há coisas muito giras a acontecerem por essa internet fora que podem intervalar- e bem - os momentos em família e as brincadeiras. Está neste momento a decorrer - hoje e amanhã -  festival KIDS ON organizado pela Grow Up Eventos, com aulas de dança, yoga, música,  cantorias de princesas da Disney, aulas de cozinha para os mais pequenos. Vejam no instagram deles os links para as várias aulas! 


Deixo-vos pelo menos 8 sugestões:

História Natural e Ciência, Coches, Gulbenkian, palácios, mosteiros, Louvre, Museu Salvador Dali... há um mundo de possibilidades para que possamos viajar sem sair do sofá. Explorem.


2) Ver o Grufalão, que está na RTP Play (e a Filha do Grufalão também, vamos ver amanhã)
A Isabel pediu-me para que lhe oferecesse o livro, de que gostava muito e já chegou. Entretanto lembrei-me de que já tinha passado na RTP a história. É sobre um ratinho que ao passear na floresta em busca de nozes, encontra três predadores que desejam comê-lo: uma raposa, uma coruja e uma cobra. Para sobreviver, o corajoso ratinho usa a sua inteligência. Vejam, é muito mágico.


3) Têm pelo menos dois espectáculos que o Cirque Du Soleil disponibilizou no Youtube para ver. As miúdas nunca tinham visto e adoraram tanto que agora pedem mais vezes para ver (e para tentar imitar. Não garanto que não partam a cabeça um dia destes...)


4) O Indiejúnior disponibilizou no site várias curtas de animação. A preferida das miúdas é a Wolf, mas acabei de perceber agora que já há nova para vermos (gostei da indicação +3 e +6 nestas últimas, é útil).


5)  O musical Principezinho, do La Feria, também está aqui


6) O Teatro Nacional D. Maria II lançou o movimento "Dona Maria II em Casa" e tem disponibilizado peças para nós, mas agora também para eles: temos a Alice no País das Maravilhas para ver.


7) Cativar - Teatro para a Infância também já fez, pelo menos, dois directos com teatro de fantoche - dos Três Porquinhos e também da Branca de Neve


8) Além de tudo isto, há muita gente talentosa a contar histórias, como a Sofia da Aqui há Gato (já comprei um livro porque ela contou a história magistralmente - temos lá muitos vídeos ainda por explorar).




Gostaram? Espero que sim! Agora quero as vossas. Ah! Aulas de ballet/ dança/ginástica para os miúdos, assim como yoga, ainda não explorei, mas quero saber tudo.

4.07.2020

Não pensar em nada.

Ontem pintei com aguarelas pela primeira vez a sério, concentrada. Não se estejam já a rir. Fiz um cacto com uma flor, ao mesmo tempo que via um tutorial no youtube. Perdi-me nas horas. Misturei cores, pus mais ou menos água, usei um pincel mais fino para os contornos e outro maior para preencher. As miúdas estavam a ver televisão, o David a trabalhar lá dentro e eu só concentrada no que estava a fazer. Quando olhei para o relógio já era mais que hora de ir fazer o jantar. Ainda fiz um cacto a correr e uns ramos que estragaram o esforço do primeiro. Quer dizer, não estragaram nada, que isto não tem fim nenhum, o que interessa é o meio. E o meio foi bom. Consegui não pensar em mais nada. É disto que preciso, cada vez mais. Tirar meia hora, uma hora, do meu dia para não fazer nada. 

Até agora estive em teletrabalho, que me consumiu muito. Não o trabalho em si, de que gostei, mas a gestão. Apesar de vos ter passado as minhas estratégias para conseguir trabalhar a partir de casa, com miúdos, nem sempre (quase nunca, diria) correu bem. Deitava-me tardíssimo para conseguir. É duro. Queremos fazer as coisas que as educadoras sugerem com elas, queremos estar lá, brincar, deixar a casa minimamente apresentável (já que é aqui que passamos 24h do dia, fazer refeições minimamente saudáveis e trabalhar. Digamos que é... impossível. Quem disser que consegue fazer tudo bem e está ainda bem da mona deve estar a mentir. Ainda ontem comentei que recebi muitos emojis de espanto quando publiquei em story o estado da minha cozinha, um dia destes. Nesse dia, não conseguimos arrumar nada do almoço nem do jantar (com lanche pelo meio e sopa, etc) porque tivemos os dois de trabalhar bem (dar-lhe bem) à tarde e só depois de as adormecer consegui arrumar. Sim, estava em estado de sítio, mas também acho que espelha alguns momentos por que todos, caso tenhamos de trabalhar e acompanhá-las, passamos. É o que é. 

Neste momento, fiquei sem trabalho (sou freelancer em TV e os programas que estava a fazer estão agora parados, em stand by). Estava muito contente por estar a fazer conteúdos de programas que adoro, mas agora tudo mudou e já me habituei à ideia. Muita gente estará em situações mil vezes piores que a minha. Sei que vamos dar a volta.



Vou aproveitar esta fase para estar mais aqui, para vos dizer que séries ando a ver, que livros infantis encomendámos, que coisas ando a fazer com elas. E, quem sabe, ainda vos deixo aqui receita de ISCO para fazer pão!!! Desta não estavam à espera, pois não? Não encontrei fermento de padeiro online nem na merceeria aqui do bairro e estou a fazer o meu próprio fermento.  

Amanhã voltarei a pintar. Foi terapêutico, palavra. A melhor coisa até agora. Tenho sempre uma voz interior que me diz que não estou a aproveitar bem estes dias, que não estou a ser produtiva o suficiente ou que podia, ao menos, acabar de ver a série X, ler o livro Y, quando o que eu preciso mesmo mesmo é de conseguir, estando acordada, descansar a mente.  


E é isto. Por agora. Como estão vocês? O que têm feito para relaxar?

11.29.2018

Este livro é mesmo delicioso!

Foi a primeira coisa que comprei quando soube que estava grávida. Pronto, a segunda.
A primeira foi um babygrow mínimo, para anunciar ao David que ele ia ser pai. E para anunciar a toda a família.
A segunda foi um livro. Estava decidida. A minha filha iria ter uma biblioteca repleta de histórias, de cores, de sonhos. Podia nem vir a ter mais brinquedo nenhum. Mas livros teriam de fazer parte da nossa rotina.
Comprei-lhe um livro a cada mês da minha gravidez. Escrevia-lhe cartões a acompanhar os livros, para que, mais tarde, soubesse todo o amor que havia nas palavras e no coração. Comovia-me. Comecei a ler-lhe histórias com dois meses. Antes de dormir, íamos para o cadeirão, e contava-lhe uma história. Durante algum tempo, a mesma. Ainda nem falava e já fazia gestos, já conhecia a história de trás para a frente. E esta paixão por livros vem dali. Não há um único dia que não contemos uma história: eu, o pai ou quem ficar com elas. É dos momentos mais ternos do dia.

Os livros são as coisas mais valiosas cá por casa. A Isabel nunca estragou nenhum. Já a Luísa… bem, uns quantos já estão colados a fita-cola. No entanto, continuamos a deixá-la explorá-los, não nos faz sentido de outra forma.




O último a vir cá para casa é uma pequena maravilha: O Narciso com pelos no Nariz”, que ganhou o último Prémio de Literatura Infantil do Pingo Doce (podem encontrá-lo por lá a, apenas, 3,99€!!!). Isto é serviço público, acreditem. A história é tão bonita, de uma relação entre dois irmãos, tão cheia de suspense e de sentimentos lindos, de rasgos de humor e de descobertas, que vale mesmo a pena. Então agora que a Isabel nos revelou que tinha um namorado, que se chamava João, e que ele brincava muito com o Rock, foi um tiro mesmo certeiro. [Sim, ainda estou em choque! Ahah! Apesar de não ter dado muita importância porque são mesmo pequeninos, são amigos e pronto]. A Rita tem nove anos e quer desvendar um mistério: o irmão mais velho, o Filipe, não anda bem e ela acha que é culpa da magia negra. Poesia, violência na escola, coragem e amizade: há de tudo naquelas páginas. Até paixão. E mais não digo. Leiam (e leiam-lhes, porque, mesmo que os vossos filhotes não entendam tudo, alguma coisa fica, mais não seja o momento que estão a ter convosco).



A Andreia Penso Pereira e a Ana Granado (que, por acaso, é filha do meu professor preferido da faculdade, o António Granado) estão mesmo de parabéns pelo texto e pelas ilustrações, respetivamente. Sem querer desprezar todos os vencedores das edições anteriores (que temos cá por casa, óbvio, e de que gostamos muito, principalmente do Orlando – o Caracol Apaixonado), este é mesmo fantástico! [Já agora, também podem seguir a Ana Granado no instagram, no “Diário de uma Mãe Ilustradora”, que eu já sigo há que tempos e é demais!]



Este prémio é uma iniciativa de louvar, que revela verdadeiros talentos, e que, a um preço muito simpático, torna os livros acessíveis a muitas famílias e, assim, promove o gosto pela leitura dos mais novos.







Acho uma ótima prenda de Natal: um livro é sempre uma ótima prenda.

Boas leituras!

  

[Como é um tema muito pedido, um dia destes fazemos o nosso TOP de livros cá de casa, prometo!]
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7.25.2018

Encomendei a comida das garotas para as férias.

Foi um dos meus maiores descansos nas férias no ano passado: levar comida já feita para as garotas. E, sendo essa comida saudável e de origem biológica, melhor. Este ano vamos repetir a dose: já estive a escolher as refeições que vou levar. Saber que a maioria dos pratos que as miúdas vão comer são variados e nutritivos e que basta aquecê-los é quase tão bom quanto ir para um resort com pulseirinha no pulso (ahah). 
No ano passado levámos só sopas da Bebé Gourmet, este ano levo algumas sopas e alguns segundos. As miúdas vêm quase sempre estoiradas da praia (nós gostamos muito de ficar até tarde), muitas vezes já vêm a adormecer no carro, e é fixe ter logo ali à mão as refeições delas, despachá-las e depois poder jantar à vontade, depois de já estarem a dormir, com calma. Ao almoço comem o que comermos (e às vezes  sandes de atum com tomate e alface comem), ao jantar comem bem. Só para terem uma melhor noção das ementas disponíveis, escolhi estas: arroz de bacalhau, frango com maçã, molho de coco e arroz thai, perca na massa com coentros, hambúrguer de feijão com cenoura e arroz alegre, filete de pescada assada com puré de batata, sopa de espinafres e grão, sopa de cenoura com hortelã e sopa de alho francês e batata doce. Não levo para todos os dias, até porque devemos ir jantar fora uma vez, mas a nossa primeira semana fica mais relaxada desta forma. Aconselho vivamente!



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2.04.2018

5 coisas a não fazer quando se vai viajar com filhos

Já ando para vos escrever este post há que séculos. Agora que começamos a sonhar com uma viagem com as miúdas e outra sem, para este ano, resolvi reunir um conjunto de cinco recomendações para quando decidirem pegar na filharada e ir com ela de avião a qualquer parte do mundo. 

1)  NÃO vão de mãos a abanar no que diz respeito a slings, panos, mochilas ergonómicas ou carrinhos. 
Ouçam o que eu vos digo: por muito que não vos apeteça andar com monos e que achem que eles andam bem a pé ou que não vão querer andar "presos", nada vos vai fazer mais falta que isto. Claro que depende sempre do propósito da viagem: se é para ficarem a  num resort ou se é para fazerem quilómetros e andarem por museus, restaurantes e cidades. Mas, para mim, pelo menos um carrinho bengala, fácil de transportar e onde eles possam dormir, e uma mochila ergonómica é ponto assente. Na última viagem os quatro, até Barcelona, levámos duas mochilas e um carrinho e foi o que nos safou. Sim, a Isabel é super bem transportada numa mochila - se a mochila for boa, pode aguentar até aos 20kgs sem que seja desconfortável para eles ou nos doa as costas. Temos a Boba 3g e um Ergobaby. Íamos revezando as miúdas no carrinho (levamos o bengala Noa da Bébéconfort).

2) NÃO levem toda a cozinha às costas: as sopas, os tomates biológicos, as bolachas de aveia com alpista, o iogurte de não sei quê.
Eu gosto que elas comam bem, na maioria das vezes, mas de férias, minhas amigas, não estou nem aí. Não é por uns dias que fico com o sobrolho a tremer. Se não comem sopa todos os dias, compro fruta algures; se comem carne dois ou três dias seguidos, não me apoquento. Nunca fomos para nenhum destino muito exótico, verdade seja dita, mas até acho que aí o verbo que iria mais aplicar seria "descomplicar". É uma boa maneira de os "obrigar" a experimentarem coisas novas, pumbas. Agora lembrei-me da minha primeira ida a Paris com o meu irmão e primo a fazermos concursos de puns no quarto de hotel, por estarmos a ser alimentados a porcaria e ri-me.
Isto não invalida que se leve coisas para o avião, isso sim, acho uma jogada de mestre: fruta, bolachas, pão, snacks, podemos levar tudo o que for para os miúdos comerem e isso pode evitar birras e ajudar a passar o tempo. Tudo o que for para nos poupar a stress extra na viagem, melhor.
3) NÃO se esqueçam de, caso vão sem o pai das crianças e não sejam casadas, levar uma autorização reconhecida por advogado/notário.
Ai filhas, se eu vos contasse o que me aconteceu quando fui viajar com a Luísa... Vou contar. O meu pai, advogado, estava a preparar o tal documento, mas entretanto resolvemos saber se era mesmo preciso o esforço. Enviámos email ao SEF a perguntar se seria. Responderam-nos que não. "Menor, filho de pais em união de facto (filiação estabelecida quanto a ambos os progenitores que vivem em condições análogas às dos cônjuges): A autorização de saída deve ser emitida e assinada por um dos progenitores, apenas se o menor viajar sem nenhum deles; caso o menor viaje com um dos progenitores não carece de autorização, desde que não haja oposição do outro."
Posto isto e com o email em minha posse lá fui eu toda gaiteira para o aeroporto. Resultado: tudo muito bonito, mas a companhia aérea não nos deixaria embarcar sem a declaração assinada pelo pai. Que maravilha. A menos de uma hora, isto. Suei do bigode. Lá consegui, até hoje nem sei bem como, que a declaração fosse de mota por meio de um colega do meu pai, no meio do trânsito da segunda circular, ter com o David a Carnaxide, que ele assinasse e que fosse por email ou fax ou que foi até ao aeroporto. Um sufoco. Por isso, mães e pais deste país, levar declaração caso não estejam casados e um de vocês não viaje com os filhos. Pela lei não é preciso, mas depois na prática podem exigir. Enfim.

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4) NÃO esperem que os vossos filhos se portem que nem adultos em ponto pequenino, não se chateiem nem queiram saltar pela janela do avião ou não se mandem para o chão no restaurante.

Se nós, adultos, às vezes exasperamos em viagem, imaginem eles. Sítios novos, coisas novas, pessoas diferentes, espaços confinados... Para eu não ter logo expectativas muito altas, na primeira viagem da Isabel, a Londres (aqui), a Isabel fez logo uma birra valente no aeroporto que é por causa das coisas. Por acaso, depois no avião, até foi tranquilo. Levámos arsenal: lápis e folhas, uma mala que comprei na Alehop com ímans de olhos e bocas e narizes de animais giríssima e que dava minutos e minutos de brincadeiras, e livros. Convém levarem algumas novidades para os agarrar, nem que seja um livro para pintarem ou autocolantes. Vá, um tablet com jogos ou videoclips do Panda também pode ajudar, não me vou armar em moralista antitablets. Usado com moderação, tem vantagens, e nos restaurantes no país ou cidade que forem resultar é, por vezes, um alívio. :)



Depois, é tentar fazer alguns programas que lhes possam agradar (na viagem a Barcelona, e porque também já conhecíamos a cidade, acabámos por ir a parques, para elas poderem andar de baloiço, e foi bem giro) e planear bem o dia, de forma realista, sem grandes expectativas e listas enormes a cumprir, de forma a poder ir descansar a casa/hotel a meio ou então chegar a casa mais cedo e já não sair. Ver bem se vale a pena subir 300 escadas até ao castelo, ver se compensa aquele museu onde se paga bem, se provavelmente àquela hora, o miúdo vai estar com fome, etc, etc. E, mesmo depois desse desprendimento, houver umas birritas, É NORMAL. Respirar fundo. (Por acaso queixo-me zero delas em viagem, são sempre uma surpresa muito positiva, tirando um ou outro voo de regresso).



5) Não digam nunca "isto não são férias!"
Até porque não é verdade. É verdade a parte em que não se descansa o corpinho, mas a verdade é que muito provavelmente serão as férias mais incríveis, de que se vão recordar daqui a uns anos. Por mais que possamos chegar mais cansados do que saímos, por mais que as unhas dos pés encravem de tanto caminhar, de uma ou outra birra que nos pareça despropositada, por mais que chova e que isso nos estrague alguns planos, não há nada mais enriquecedor do que passear com os nossos filhos. Para nós e para eles. A dinâmica em família, o desafio, a aventura, a descoberta de sítios novos e sabores novos, o aprender algumas palavras novas (e vê-los a repetirem), o facto de podermos estar felizes e passar-lhes isso é impagável. A Isabel ainda hoje se lembra da viagem a Barcelona e sabe que foi lá que aprendeu algumas coisas de espanhol (para a próxima tento o catalão). Por isso, "isto não são férias" é uma frase muuuuuito injusta. São outro tipo de férias. E um privilégio.


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1.24.2018

A minha amiga/ irmã / cunhada está grávida. O que posso oferecer-lhe?

Gravidez. Primeiro filho.
A alegria, o segredo, as expectativas, as dúvidas. Será que vai correr bem? Vou dar conta? Vou adormecer em frente ao computador no trabalho mais quantas vezes? Vou continuar a vomitar nos próximos 8 meses? Como assim enjoar peixe? Vou engordar muito? Isabel ou Maria? O que preciso de comprar? O que preciso de saber? Que livros ler? Que livros ler sem adormecer? :)
Parece que já foi há uma eternidade, mas lembro-me bem deste rebuliço. Trabalhei até às últimas e trabalhava muito, por isso, não tive o tempo todo do mundo para fazer o ninho e para ler tudo o que tinha a palavra "bebé" na capa, mas primeiro filho já se sabe: há um enxoval para ir fazendo e tudo parece ser muito importante. Pomos muito amor em tudo. Começamos a usar "inho" em tudo. É uma fase mesmo, mesmo, mesmo boa. Eu cá gostei. E gostei muito também de me sentir apaparicada. Não tive grandes desejos (laranjas conta?) nem grandes exigências, mas recebi mimos e palavras muito bonitas. Gostei de receber alguns presentes também e que me tivessem emprestado umas quantas coisas. 

(Não posso ver imagens destas que fico logo com o relógio todo descontroladinho)

Agora estou na fase de ser eu a emprestar, a oferecer e a aconselhar às minhas amigas (tive filhos mais cedo que a grande maioria delas). Uma delas já me pediu que lhe fizesse uma lista do que é mesmo, mesmo necessário e irei fazer, prometo. Por agora. uma mais curtinha de:  
o que oferecer a uma amiga, irmã, colega, cunhada que está grávida ou que teve o bebé há pouco tempo?
Roupa para o bebé é uma boa prenda, mas provavelmente não vai ser muito original (além de que podemos enganar-nos no número, calcular mal a altura em que vai nascer se comprado com antecedência, etc, etc). Roupa para a mãe também pode ser fixe, mas é preferível que seja ela a experimentar e estraga-se o factor surpresa. Cremes para estrias tem de ser MESMO a mãe a escolher porque, se forem como eu, vão enjoar cheiros muito fortes.

Deixo-vos as minhas sugestões, nas várias áreas.

DECORAÇÃO e OUTROS DETALHES

Álbum de Bebé "Olá, Mundo!"


Depois de ter comprado um fofinho para oferecer ao David, comprei este para oferecer a uma amiga nossa, quando a bebé dela nasceu. É um álbum para registar todos os momentos do primeiro ano do bebé, cheio de autocolantes queridos e espaços para personalizar.

Bandeirinha ; Moldura Mr Wonderful ; Luz de Presença Unicórnio

Uma luz de presença fofinha, uma bandeirola para decorar o quarto com uma mensagem querida, uma moldura, atentem bem no que se segue. Adoro esta marca!



Um do li tá: difícil vai ser escolher.



LIVROS para a mãe (e para o pai)


Os Bebés também querem Dormir, da Constança Ferreira

A Constança é das primeiras pessoas que nos deve ser apresentadas assim que engravidamos. Ajuda a quebrar aqueles mitos que a nossa sogra ou vizinha do quarto esquerdo já fizeram questão de nos tentar passar: tem de se deixar chorar, que precisam de adormecer logo sozinhos, porque caso contrário ganham manhas e outras coisas que tal. É importante conhecermos as necessidades biológicas de um bebé para que aprendamos desde cedo a relacionarmo-nos com ele e a perceber as suas exigências. Primeiro livro a ler, mesmo antes de todos os outros, este.

Educar com Mindfulness, Mikaela Övén

Não sei se conhecem a Mia, mas é uma lufada de ar fresco no meu feed do Facebook. Fiz um workshop uma vez com ela, pela internet, e fiquei ainda mais fã. Sim, acho muito importante estarmos na nossa melhor versão quando temos à nossa frente o maior dos desafios. Mindfulness faz falta neste mundo em que tudo corre depressa e em que nem sempre temos paciência e calma para apreciar e resolver o que nos incomoda.

Mãe, quero mais, da Leonor Cício

Um livro com receitas para os miúdos dá muito, muito jeito. Neste há sugestões a partir dos 6 meses para sopas, papas caseiras sem açúcar (mas deliciosas) e pratos apetitosos e fáceis de fazer (e tem também uma pequena parte dedicada ao Baby Led Weaning, que fiz com a Luísa, que é bom para iniciantes). 

Um que não conheço, mas vou ver se trato disso é este: Pais à Maneira Dinamarquesa. "O que sabem as pessoas mais felizes do mundo sobre como educar crianças confiantes e capazes", com tópicos práticos. Gostei. 
Agora até recomendava o nosso livro, mas não o vou fazer. Está aqui o link, só por acaso, mas não vos quero influenciar. :)


LIVROS e BRINQUEDOS para o BEBÉ
Já insisti aqui que livros são das melhores coisas que se pode oferecer a uma criança. Comecei a fazer a biblioteca da Isabel tinha ela dias (oferecia um todos os meses) e ainda é das coisas que peço, quando me perguntam o que as miúdas querem. Brinquedos didácticos e apropriados aos primeiros tempos são também uma boa aposta.

 

As Cores do Elmer 

O Elmer é uma personagem muito querida cá em casa. Com páginas duras (imprescindível para as mãos sapudinhas e destruidoras da Luísa) e cores vibrantes, cativa a atenção desde logo.

 Guizo Zebra Tuc Tuc 
Bebé tem de ter uma roca, um guizo. Nos primeiros meses, eles não ligam patavina a bonecada (falo pelas minhas) mas assim que descobrem o poder de agarrar em objectos, gostam de chocalhar. Um peluche macio com guizo é sempre uma boa aposta.


 Ginásio Sons da Natureza

De acordo com o vosso orçamento para o presente ou grau de proximidade com a grávida, deixei para último um presente que é muito útil e didáctico. A Isabel passava imenso tempo a brincar no ginásio e foi lá que começou a arrastar-se e a rebolar e tudo.


SÓ mais um: O meu primeiro puzzle com animais de estimação é também uma boa ideia: Lego é sempre uma boa ideia e tudo o que diga "o meu primeiro" é fofinho e vale logo pelo simbolismo. Se for um puzzle, é dinheiro bem investido, mesmo que demorem a saber completá-lo, manuseiam, aprendem as formas, os objectos e animais.

Espero que tenham gostado! Tive de usar, a muito custo, o meu (fraco) poder de síntese para não escarrapachar aqui com 40 opções e deixar-vos na mesma, cheia de dúvidas.

A FNAC está com descontos até 40%, passem por lá e espreitem! [E agora com Tuc Tuc no catálogo também].





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