2.06.2016

Lanchámos num autocarro suspenso.

Sei que não é suspenso, mas olhem para a fotografia! Como queriam que eu explicasse? Já conhecem a Village Underground Lisboa? É isto. No Museu da Carris. Adorei. Adoro. Isto para quem passou parte da juventude na "carruagem" do Jardim de Oeiras, foi uma boa lembrança. 

A tia Inês veio fazer a sua visita e aproveitámos para ir dar uma volta, a um sítio novo, não necessariamente focado na Irene. Foi bom. 

O Frederico encontrou este sítio na Zoomato (uma app) - eu já sabia que ele existia - e foi tiro e queda. Tinha bolos, hoje apetece-me bolos.


A Irene adorou o sítio onde ficou sentada (metade na cadeira, metade ao meu colo) porque conseguia ver a linha do comboio e, por isso, de 20 em 20 minutos fazia uma festa. Lugar estratégico. Foi ela que quis por os pom-pons lá dentro.







A tia Inês a pegar no telemóvel para tirar umas fotografias à fatias de bolo. Ui. Que bolo. Banofee (será que era assim?). Foi o melhor bolo que já alguma vez comi até hoje. Comemos algumas fatias, a dividir por duas. Mesmo que tivesse odiado o sítio, voltaria pelo bolo. Pronto. Está dito.


Claro que vocês já estão bem a ver o que aconteceu ao copinho bonito que estava em cima da mesa. Isso mesmo: Irene. Quando deixou de estar distraída com a torrada, tungas. 


Agora as fotos dos instagrams (o famoso bolo): 

Estou no dia da semana sem maquilhagem - depois falo-vos disto. 

Bananofee ou Banofee ou... sei lá. MARAVILHOSO. Dava a minha vida por isto. Quase. 

Tocofobia: fobia ao parto.

Desconhecia por completo e muitas mulheres sofrem desta fobia.

É normal ter-se receio do parto, ter medo, ficar assustada. Mas isto é muito mais que isso: é um medo tão intenso que pode levar à depressão. Uma fobia tão grande que chega a levar mulheres, que querem ser mães, a interromper a gravidez. Um medo tão descontrolado que faz com que algumas mulheres tenham muito medo de engravidar, vivam numa ansiedade constante, e que partam para a esterilização.

Há dois tipos de tocofobia: primária e secundária. A primária refere-se às mulheres que nunca tiveram filhos, a secundária às mulheres que ficaram traumatizadas após o parto e que evitam a todo o custo um segundo. Reflecte-se em pesadelos, dificuldade em concentrar-se, ansiedade, ataques de pânico, náuseas, depressão... e pode minar uma vida. Mulheres que têm medo até de ter relações sexuais, com medo de engravidar.

Há tratamentos psicoterapêuticos, claro, mas nem sempre resultam. Li um comentário de uma rapariga que tinha esta fobia, que se agravou com uma gravidez planeada. Tomava antidepressivos, que foram interrompidos aquando da gravidez. Tudo aquilo lhe fez tão mal que ela já só pensava em suicídio e não dormiu durante duas semanas. Decidiram que seria melhor pôr fim à gravidez. A relação de 18 anos acabou em divórcio e hoje em dia o ex-marido é pai e ela continua a sofrer com esta doença.


Estima-se que 1 em cada 6 mulheres sofram desta fobia. Achei uma enormidade, será? Conheciam, conhecem alguém ou sofrem de tocofobia? (podem comentar como anónimo e força para ultrapassar esta valente porcaria! O nosso cérebro é tramado)

Foi assim a nossa manhã.

Irrita-me solenemente que a minha mãe se esconda nas fotografias e que não queira ser publicada online apesar de, claro, estar no seu direito. Gostava de vos poder mostrar as parecenças entre nós as três, mas parece só se nos virem ao vivo. É muito exclusiva a minha mãe ;)

A avó foi assistir à aula de música da Irene - que é todos os sábados. E, no final, andaram a ver as cores das florzinhas e a roubar tangerinas da árvore do jardim da escola. 

Adoramos ir à música todas as semanas mas, por outro lado, às vezes apetecia-me experimentar outras actividades com ela e há tantas tão giras por aí... Por outro lado ainda, a Irene delira com as aulas por isso não é preciso estar sempre a inventar. 

O que fazem vocês ao fim-de-semana? Alguma actividade ou tudo em casa e feito com os papás?













Ai Carnaval, Carnaval...

Duas coisas que podiam desaparecer para sempre: a guerra no mundo e o carnaval. 

Vá, estou a brincar. Tenho de dizer isto ou ainda levo com um trio eléctrico em cima um dia destes.

Não sou foliona (é assim que se diz?, nem sei), não aprecio especialmente estes dias, não acho graça nenhuma a ver gente semi-nua a apanhar com chuva e frio (acho descabido) e na última vez que me mascarei devia estar com os copos porque não é mesmo a minha praia. Foi há uns 3 anos. Tentei convencer-me de que ia ser giro e que eu estava a ser uma careta. Consegui convencer o David a acompanhar-me e nem foi em troca de favores sexuais. Não sei o que lhe deu para ir na conversa (nós quando queremos conseguimos mesmo dar-lhes a volta, não é?)
Fui ao baile de Charlot e ele de Schwarzenegger ou Exterminador. Casal mais lindo. O Charlot aos beijos ao Exterminador. How sad?




Já não me mascarava há uns bons 16 anos. Quando era miúda gostava. Os meus pais não tinham dinheiro para andar a comprar máscaras todos os anos (não eram acessíveis, como são agora, e lá em casa não havia grande jeito para manualidades) e, por isso, mascarámo-nos umas 4 vezes do mesmo: eu de índia e o meu irmão de cowboy. Depois houve um ano em que trocámos. Sei que houve um ano em que me mascarei de nazarena ou de peixeira, não me lembro, e já mais crescida de cigana (era a maior fã de uma novela chamada Explode Coração, com o Igor, a Bianca...). Gostava dos balões de água (cheguei a mandar alguns do 6º andar...) e de andarmos todos a fugir uns dos outros.

O mais estranho desta minha antipatia para com o carnaval é o facto de adorar teatro. De já ter feito (teatro amador) e de adorar "mascarar-me" nessas situações. Levava aquilo mesmo a sério (uma vez fiz de velha e adorei o texto. Emocionei-me muito a fazer de mãe que perdia o filho na guerra e lembro-me bem do que tinha vestido). Mas carnaval... naaa. Só no Brasil, com umas caipirinhas e muito calor (já tive essa sorte e adorei, adorei). Não gosto de ser a tuga que monospreza as nossas "tradições", mas não consigo encaixar o carnaval, como ele é vivido por cá, nas minhas preferências.

Agora que tenho uma filha, vá, vou esforçar-me. Ainda não foi este ano. Este ano, foi com um vestido de princesa que saiu numa revista, três números acima do dela - mas eu dei um jeito de prender - e só me dei ao trabalho de lhe comprar uma coroa e uma varinha na H&M. 

Ficou feliz? Ficou. Isso é que interessa. Não quero ser a mãe chata que lhe corta o barato. Não custa nada esforçarmo-nos um bocadinho. Qualquer dia, até me mascaro eu!

2.05.2016

Queremos muito que vocês gostem!

Como algumas de vocês já devem saber: fomos convidadas para escrever um livro (e logo nos primeiros meses de existência - quando se tem potencial é assim, muahah). Ainda por cima por uma das minhas editoras preferidas (a sério que sempre foi, mas já explico porquê): a Marcador. Não sou pessoa de ler muito mas adoro livros (parece estúpido e é um bocadinho). Adoro o toque, o aspecto, o formato, os desenhos, o tipo de letra, a separação de uma linha para a outra, o relevo da capa, o cheiro... 

Compro imensos livros, sempre comprei. Sim, acho que tenho um problema mas, também, é só mais um. 

Adorámos a reunião e estamos a preparar tudo o melhor possível para que vocês gostem porque é muito esse o objectivo. 

Sala de Reuniões da Marcador

Que coisas não nos podemos esquecer de incluir no livro?

Quais os textos que mais gostaram até hoje?

Gostavam que incluíssemos comentários vossos aos textos?

Acham que devíamos incluir as fotografias que acompanham os posts?

Vão comprar o livro? Ahah Se calhar, esta é a pergunta mais importante, devia ter começado por aí.

Estamos muito entusiasmadas com o livro, apesar de não ser fácil reunir dois anos de tanto texto que para aqui vai, sendo que somos tão espectaculares (ah ah).

2.04.2016

Não ando a conseguir!!!

Agora sim. Estou grávida. Tenho muito, muito, muito sono. Ainda não tinha tido este sintoma, nesta gravidez. Mas é que tenho mesmo muito sono.

Tanto ao ponto de: 

- já ter adormecido a conduzir. Sim, tão grave quanto isso. Ia sozinha no carro, dei uma cabeçada, e nesse momento percebi que tinha de me deitar mais cedo nesse dia. Adormeci, já de pijama e dentes lavados, com a Isabel às 20h30. Dormi 12 horas nessa noite. E fiz sesta no dia seguinte. Era sábado.

- ter adormecido TODOS os dias desta semana a adormecê-la. Mas sem poder. Tinha muito trabalho ainda para fazer. Hoje, por exemplo. Acordei agora. E estou furiosa. Mesmo, mesmo chateada. Tudo o que eu ainda ia fazer hoje, fica em águas de bacalhau. E tinha mesmo, mesmo de lhe ter dado avanço. Ninguém morre, está tudo vivo, mas fico a sentir-me a pessoa mais incompetente à face da terra. 

- acordar, depois de 9 horas de sono, cheia de sono. Dantes, um banho resolvia. Agora nem isso. A minha obstetra liberou até dois cafés por dia, mas eu precisava de um balde para conseguir sobreviver.


Posto isto, das duas uma:

ou me adapto a este novo ciclo de necessidades e me transformo na pessoa mais produtiva ao cimo da terra, conseguindo tratar de tudo e produzir logo de manhã cedo. 

Ou tenho de contratar alguém que me acorde com chapadas na cara (ontem o David tentou acordar-me, depois de lhe ter pedido para o fazer, caso eu adormecesse, e eu virei bicho, como se ele fosse a pior pessoa à face da terra e acusei-o de estar a acordar a miúda - não me lembro de nada, estava ferrada).


Soluções, há? Estou mesmo com uma camada de nervos em cima. Já passa.

As duas melhores horas.


Aqui a Irene quando ainda não se sabia sentar, tão querida. Apanhei agora esta fotografia no disco externo e quis mesmo partilhar convosco. Parecia ainda não ter ossinhos, o meu franguinho. 

Queria contar-vos uma coisa: para quem já nos acompanha há algum tempo queria só sublinhar a minha aparente bipolaridade. Conheceram-me pessimista, nervosa, irritadiça e etc. e agora, reparo, que ando tão feliz e tão contemplativa que isto já deve enjoar algumas alminhas. Eu sei como é "estarmos noutra onda" e, na mesma, termos de levar com "a cena dos outros". Ainda esta semana aconteceu lá na rádio - tenho colegas mais novas que eu - quando lá foi um artista que deixou uma delas (a minha preferida) toda excitadinha, sem conseguir quase falar e eu estava completamente indiferente. Se não gostasse dela como gosto, ter-me-ia enervado (em tempos) ao ponto de ficar a pensar nisso o dia todo enquanto a ouvia a dar berros histéricos e a dar saltinhos como se tivesse um bocadinho a mais de candidíase. Não sermos felizes dá-nos cabo da cabeça - claro que não é assim tão simples. 

A Irene durante esta semana ficou metade do dia com os avós paternos porque o Frederico teve um trabalho em que teve de se ausentar todas as tardes. Isso fez com que parecesse que o tempo que tinha com a Irene parecesse menor, vá-se lá saber porquê. Hoje, quando cheguei a casa (eles tinham ido ao jardim), aproveitei e, em 10 minutos, fiz o essencial: vestir o pijama, arrumar a loiça suja que tinha trazido do almoço (sou daquelas que leva a comida de casa que não sou rica) e preparar a roupa para o dia seguinte. Pensei: agora não trato de mais nada da casa enquanto a Irene estiver acordada (tive de fazer sopa, pronto). 

Senti que nunca me tinha sentado sem nada para fazer a seguir com ela. Ensinei-lhe imensas coisas. Arranjei festas de aniversário para todos os bebés (nenucos e imitações) que temos cá em casa, cozinhámos imenso na cozinha dela e ela deu maminha a todos antes de irem fazer ó-ó. Também nos divertimos a fazer pipocas e a ouvir músicas. Perdoem-me a expressão mas "caguei" no telemóvel, desliguei a televisão, escondi o ipad e foi excelente. Parece que hoje tive muito mais tempo para ela e que vi o quanto ela cresceu e o quão capaz está de se fazer entender, tudo. 

Sugiro que façam isto também. Borrifem para o telefone um dia destes e para a lida da casa (um dia só) para verem a diferença e depois façam uma escolha informada. Pode mudar a vossa vida. 

Eu adorei e vai ser a repetir. A sério que sim. Sinto que estive presente. 

Mudem a vida das próximas grávidas e bebés.

Nem é preciso por-me aqui com argumentos. A verdade é que acho que até os 6 meses não são suficientes e que deveriam ser, pelo menos, um ano (para quem quisesse, sem cortes abusivos). Estou a falar da licença de maternidade, sim. 




Porém, vamos lá assinar esta petição para que sejam revistos os nossos "direitos" e se aproximem mais do que seria razoável: 

http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=Licencaparaamamentar

(eventualmente iriamos falar sobre isso, mas queria agradecer à nossa leitora Inês pelo "pressing" por e-mail- OBRIGADA!)

2.03.2016

A minha sogra tem um problema...

Suas sacaninhas! Vieram todas ver o que é que eu tinha a dizer mal da minha sogra, não é? É sim senhora, que eu sei. Loucas para partilhar esses dissabores da vida, esses familiares com os quais também nos casamos mas que não podemos ter nada a dizer! Pois é, pois é... 

Olhem, eu sei que vou dar uma sogra terrível. Só não ponho "terrível" em maiúsculas e separada por sílabas porque não sei o que fazer com os dois rr. Afinal, se calhar, aquelas tretas do 7º ano até fasem alguma falta - sim, o "s" em fasem foi de propózito (agora também!). 

A verdade é que é muito difícil gerir as diferenças de gerações, de mentalidades, de tradições familiares (e os Natais e não sei quê?), os ciúmes, as exigências, os bitaites... As sogras conseguem dar quase mais trabalho e mais nervos que um recém nascido que não defeque durante 6 meses seguidos. 

Temos sempre de andar de pezinhos de lã entre o dizer as verdades e não sermos antipáticas e não parecer que somos implicativas... 

A minha sogra tem um problema: é demasiado querida. 

Ela é, de longe, a pessoa que eu conheço com mais boa onda, energia, vontade de fazer os outros felizes, áurea bonita, brincalhona, positiva, preocupada... É mesmo um anjinho, uma doçura.

Confesso que demorei muito a habituar-me à relação que ela tem com o filho porque nunca vivi nada disso. A mãe do Frederico fazia compras, ajudava a limpar a casa toda, lavava a roupa e passava, quando ia lá a casa almoçar também levava almoço ou cozinhava ela... Provavelmente é este o cenário normal de mães e filhos (homens), mas confesso que não estava habituada a que alguém interferisse tão de perto com a minha vida. Ainda hoje me faz confusão a minha sogra arrumar coisas quando a casa é minha, que ela queira arrumar a cozinha quando eu estou em casa, etc. Não gosto, mas o raio da "miúda" insiste e quando dou por ela já me está a por sal na máquina de lavar loiça (e trouxe-o de casa!!). E o engraçado é que parece que anda de nenúfar em nenúfar porque não a oiço é mais rápida que um AVC.

Às vezes preferia que a minha sogra fosse um monstro, que fosse uma pessoa horrível, que quisesse discutir, que nem se levantasse para arrumar os pratos do almoço, que não me enchesse de miminhos porque...

... porque me parte o coração dizer-lhe coisas que não gosto que ela faça ou que eu acho que não estejam bem. 

Nota-se perfeitamente que ama a Irene vezes mil, que a vive e respira vezes mil, que sonha com ela, que vive muito para ela (mais ainda do que para o filho) e que nos adora a todos e o que mais quer é ver-nos todos felizes. Como posso eu - perante este cenário perfeito e maravilhoso - dizer que não gosto da maneira como ela lhe põe a fralda porque isto ou aquilo ou que odeio que ela arrume a cozinha? (vá, quando eu não estou, até adoro chegar e ter a cozinha limpa, isso confesso). 

Fossem os problemas de todas as sogras este, não era? 

Tenho uma sogra perfeita e... o problema é esse! ;)

Nota: totalmente verídico, não é por eu saber que ela está a ler que estou a dizer estas coisas todas. Beijinhos, sogrinha!!

*este post não foi escrito em parceria com ninguém. ahah

Vamos mudar de casa

Estou num misto de emoções. Gosto de mudar. Mas não gosto de despedidas.
Este é o último mês em que estaremos na casa onde a Isabel viveu dois anos. Os dois anos mais felizes da minha vida. Aquelas paredes guardam as melhores histórias, os maiores sentimentos. Gargalhadas, choro, amor, muito amor.

Bem sei que os tijolos e o cimento pouco são, que a nossa Casa é onde está o nosso coração... mas eu sou muito visual e sensorial. Consigo fechar os olhos e rever os primeiros dias ali. Dois namorados apaixonados - como até hoje, mas com mais olheiras - cheios de projectos e sonhos. Ali namorámos, vimos filmes, rimos até cair para o lado, fizemos promessas, cumprimos. Dali saí para o hospital e sabia que, ao entrar novamente naquela porta, seríamos três. Aproveitámos bem todos os segundos por ali. A Isabel conhece tão bem a casa ao ponto de conseguir andar nela às escuras. Ainda hoje nos apareceu no quarto às duas da manhã e dormiu connosco. Seremos felizes, juntos, os quatro, onde quer que estejamos. É o que o meu coração diz. Mas... vou ter saudades. Vou. 

2.02.2016

Fui pintar e cortar o cabelo outra vez!

"E o que é que tenho que ver com isto?" - perguntam vocês... Nada! 

Não vos enganei no título desta vez. É mesmo um facto que está lá escrito que ia só falar disto, não era? Era. Pronto. Então acalmem lá o pipizinho porque eu disse que ia falar de algo que não interessa a ninguém. É só porque partilho tudo convosco e, pronto, isto não é excepção. 

Pintei o cabelo à séria da última vez que vos contei, mas ando toda paranóica com as raízes. Ter raízes faz parecer que temos o cabelo oleoso e morro de vergonha - não me devia ter nisto. 

Olhem lá aqui, por exemplo (sou a da direita): 



Ehhhh raíz! Com tanta raíz ainda me manda abaixo para construir um empreendimento. Ah... Ah...

Isto é como ficava num dia fresquinho (sou a da esquerda): 



Na última não se nota tanto, mas assim que faço rabo de cavalo... senhores!! Estão a morrer com o suspense, não estão? Isto foi antes...




E como, no final, não fiz brushing não achei bem estar a mostrar o resultado. Esperei por hoje tirar uma de jeito no trabalho (ou mais de jeito) e com ele "au naturel":

Gosto só do cabelo nas fotografias. Ainda não estava completamente seco. Na última parece que me ofereceram um gato doente. Enfim, foi o que se arranjou ;)

Tenho um ar super profissional, não tenho?

Sabem quando precisam de uma fotografia profissional? Sem ter duckfaces, caretas, o fundo da sala de jantar e sem ser do vosso reflexo no espelho do elevador? Tinha muitas fotografias, mas quando me pediram uma fotografia para um trabalho fiquei de mãos atadas. Zero. Ou caretas ou sorrisinhos parvos, ou ar de praia ou de férias, e quase sempre acompanhada. 

Problema resolvido com Os Retratistas. Fui maquilhada pela Raquel, que fez um milagre na minha cara de crateras, fotografada pelo Pau Storch e adorei o resultado! Mesmo o que eu queria. Assim de repetente até pareço uma pessoa super credível. Hehehe







A fotografia da barriguinha, apesar de ser a que tem menos ar de pessoa competente (mas muito fértil lol), é a minha preferida. :)

2.01.2016

Tenho que acalmar o pito.

Já há muito tempo que andávamos a namorar esta cozinha e, sinceramente, a Irene também ainda não estava pronta. Aos poucos tenho acompanhado o interesse dela pela comida, pelos objectos da cozinha, pelo acto em si de cozinhar e, agora sim, sentimos que já fazia algum sentido. Já sabe para que serve o forno, o fogão, o lavatório.... já aprendeu os comportamentos a imitir. Tanto que vão vê-la a lavar as mãos nas fotografias - muito higiénica a miúda!

A prima Patrícia veio cá a casa (nota-se que somos primas, não se nota?) e obviamente que tive de tirar algumas fotografias com elas a brincar. A Patrícia brinca com ela sem condescendência por ela ser criança. Não faz vozinhas, não dá saltinhos, nem gritinhos... É bom para a Irene sentir que também é tratada como as outras pessoas são, que também é crescida. Estive a observá-las pela lente e senti que estavam ambas ao mesmo nível na relação. A Irene fazia sugestões de acções e a Patrícia também. Havia silêncios para dar lugar a criatividade da parte da Irene, para que não fosse tudo imposto pelo adulto, principalmente o ritmo. Assim, a Irene brilha. Lava as mãos, oferece piza, cous-cous, observa como funciona o forno, lava a alface...  Há lugar para tudo! Momentos para a euforia e para o trabalho em equipa. Momentos para correr e ficar a cheirar a cão molhado e para quase adormecer a ler um livro... 

Foi uma lição pequenina para mim. Isto de deixar o ritmo surgir em equipa em vez de me armar em monitora de campo de férias constantemente (nada contra, adoro-vos a todos). Não precisamos de estar sempre histéricas, aos saltinhos, a cantar, a esmagá-los para haver felicidade, bons momentos e aprendizagem. 

São pessoas em pequeno e gostei de sentir este trabalho em equipa destas duas. Lição aprendida: acalmar o pito. ;) Obrigada, prima! Adoramos que venhas cá. És família. 









+


Prima: Direita

Gato: Gatil de Carnide

Cozinha: Imaginarium

Tachos e panelas e vegetais: Ikea

Loiça de chá: Quiosque das Bonecas

Quando caí em mim de que era mãe.

Claro que vamos tendo muitos destes momentos ao longo de todos os dias da nossa vida enquanto mães. Acho que nunca nos apercebemos totalmente do nosso papel ao mesmo tempo que estamos completamente mergulhadas nele, tanto quanto é possível estarmos. Há coisas que são muito marcantes para todas nós: o primeiro sorriso, o primeiro dente, os sons que fazem a dormir, a mamar, as gargalhadas, as trapalhadas... 

... mas este momento, até agora, suplantou qualquer outro. Lembrei-me dele ontem, quando estava a dar-lhe mama na poltrona do quarto dela. Olhei para ela e vi-a tão crescida, já tão adulta, mas ainda agarrada ao seu coelhinho. Já tão capaz de se expressar, de dizer o que quer, o que não gosta e que nos deitemos na cama com ela para brincar: "páqui papá, páqui mamã". 

Esta foi a mesma rapariga que me fez chorar, que me fez chorar todas as minhas entranhas e o meu coração - quase como se de um "regresso ao mundo dos vivos se tratasse, com essa mesma sofreguidão - quando há uns largos meses, também naquela poltrona e também a dar mama reparei que se estava a meter comigo. 

Um ano e pouco nesta fotografia.


Brinquei com ela e pisquei-lhe duas vezes os dois olhos. E ela? Ela piscou duas vezes de volta. 

Foi aqui que a minha vida mudou para sempre (outra vez), quando senti pela primeira vez a alma bricalhona, apalhaçada e traquina da Irene. A nossa primeira comunicação mais efectiva. Eu pisquei duas vezes os olhos e ela, que nem contar sabia, fez o mesmo, sedenta por mais, mais brincadeiras, mais piscadelas de olho. 

Tenho a minha filha ao meu colo desde que nasceu, mas senti que naquele momento é que foi o meu parto, enquanto mãe. 

Ela vive, ela brinca, ela imita, ela reage, ela quis fazer-me sorrir. 

Foi a primeira vez que falámos. Claro que já há muito tempo que dançávamos as duas pelos nossos dias, comunicando de uma maneira ou de outra, mas ali vi-a. Vi, pela primeira vez, a Irene. Não sou só mãe. Sou mãe da Irene. 


*este texto é lamechinhas mas não foi escrito pela Joana Paixão Brás. 

Querem ganhar 3.900€ em compras?!

Preparem-se para a bomba! KABABUM!


Já temos feito aqui cabazes, sorteios para lá de espetaculares com coisas fofas para a casa e para os nossos filhos, mas o que vos queremos apresentar aqui hoje é só o MAIOR PRÉMIO que já divulgámos no a Mãe é que sabe. E neste até eu vou participar!

Ora então o prémio é nada mais, nada menos, que 3.900€ em cartão VISA Electron, que poderá ser usado para efectuar pagamentos de compras através de terminais da rede VISA.
3.900€ que poderão ajudar uma família nas despesas de casa, nas compras de supermercado, em equipamentos, livros, roupas, tudo o que estiver a fazer falta ou, quem sabe, até planear umas férias em família. Ui, agora senti-me a Iva Lamarão... Mas sem aquele corpinho. E aquela cara. Rrrrr... gira até mais não, que nervos.



E o que é que têm de fazer? Não têm de escrever frases inspiradoras, não têm de tirar uma foto a fazer o pino, têm apenas de preencher o formulário de inscrição em www.compraspagas.pt com os vossos dados! What? Sim, sim, apenas isso, sem qualquer custo. 

Vale quase tudo, menos pôr os vossos filhos menores a participar. Hehe! Os participantes têm de ser maiores, ter casa arrendada, empréstimo bancário para habitação permanente em curso ou proprietárias do imóvel para habitação permanente. 

Caraças, se isto não é super fácil, não sei o que será. E o jeitaço que esta iniciativa não vai dar a uma família, nesta altura do campeonato? 

Agora é partilhar no Facebook, ou por email, ou por pombo correio, com os vossos amigos, familiares, conhecidos, porque tenho a certeza de que se saísse a algum deles, vocês ficariam felizes. Felizes não, contentes. Contentinhos, vá, não vamos exagerar. Hehe

Ah mas e isto é mesmo a sério? Não é banha da cobra? Nem pensar, o passatempo está autorizado pelo MAI (Ministério da Administração Interna), pelo que todos os dados dos participantes, sorteio e entrega do prémio será supervisionada pelo mesmo.

Eu vou só preencher o formulário, mas se forem todos das energias, é comprarem trevos, pedirem para vos benzerem a casa, fazerem umas rezas, irem à bruxa... tudo o que vos der sorte.

E BOA SORTE! 



Concurso Publicitário nº 10/2016 autorizado pela Secretaria - Geral do Ministério da Administração Interna “Prémios em cartão não convertível em dinheiro”