*Sinto que entrei um pouco nisto da vida adulta à toa. Não dei pelo momento do "salto" (a não ser agora na maternidade). De um momento para o outro, além de ter de por roupa a lavar e secar, de ter de pensar no que descongelar para o dia seguinte, tenho de tomar decisões de grande importância que ninguém pode tomar por mim.
Agora tenho de tomar decisões sobre a saúde da minha filha. Repito análises de sangue? Vamos pedir uma segunda opinião? Confio neste pediatra?
A vida vai-nos preparando para irmos conseguindo enfrentar o peso destas decisões, mas nem por isso. Ainda estou naquela fase da vida em que acho que "só acontece aos outros". Uma espécie de imunidade adolescente imbecil de quem ainda precisa de ver mais de falar mais e de ouvir mais.
Infelizmente este ano uma grande amiga minha foi diagnosticada com um cancro da mama (está óptima agora, ufa). E isso fez-me repensar. Fez-me repensar no quanto a vida pode mudar todas as prioridades se, de repente, entrar um grande peso para a balança e, ainda por cima, uma variável perfeitamente incontrolável. Todas as situações de doenças graves são horríveis para todos os envolvidos e, por isso, tudo o que ajudar, tudo o que facilitar/aliviar nessas alturas é bem-vindo.
Acho que ter uma atitude profilática faz parte de uma espécie de amadurecimento. Não devemos tentar remediar ou tentar inverter situações quando estas já cá estão. Devemos precaver-nos, evitá-las, afastá-las e, até, ir mais longe e elaborar um plano b para caso cheguem mesmo a existir. Não devemos viver no pânico, devemos viver concentrados na felicidade, mas se não nos protegermos, a quem podemos pedir que o faça?
Eu não tenho um seguro de vida. Devia?
(bater três vezes na madeira)
Segundo estou a ler: garante um capital caso a pessoa segura (neste caso, eu) faleça. Ou até, nalgumas coberturas, um capital em casos de doenças graves ou invalidez.
Isto significaria que a Irene e o Frederico teriam uma ajuda extra num momento que seria mais apertado a nível financeiro (custa mesmo pensar nestas coisas, caramba). Ter um seguro ajudaria a que não se corresse risco de endividamento para cobrir as necessidades em causa, visto que além de terem as despesas da minha situação, as outras também continuariam a surgir e com menos uma pessoa a contribuir para o "bolo familiar".
O caso do seguro
NETVIDA, da
MAPFRE, é esse mesmo, engloba também doenças graves ou invalidez, ou seja tem coberturas que também podem ser gozadas em vida. E com a vantagem de o poder fazer totalmente online.
Acho que a postura aqui é um bocado pensar "e se?" e de que maneira não sobrecarregar a família com as "réplicas" do acidente, Nem consigo imaginar o desgosto, os pedacinhos de coração que se tem de apanhar (ou de ignorar que se perderam) depois da perda de um cônjuge... Claro que isto não resolve a dor, mas talvez dê mais espaço e silêncio para um começo de luto mais sossegado ou de uma adaptação um pouco menos turbulenta a um novo cenário familiar, rumo a um novo equilíbrio, à homeostasia (é uma palavra cara que aprendi na faculdade e que dá imenso jeito).
Estou a levantar o queixo, semicerrar os olhos para focar melhor e tentar ver mais longe, além do presente.
O que sentem vocês?
*post escrito em parceria com a agência de comunicação.